Os shows do Iron Maiden são caracterizados por energia, vibração e volume. Qual o segredo da banda para shows tão enérgicos?
"Bem, na verdade é um equilíbrio delicado, já que o show tem que essencialmente focar na música, e não em um monte de fogos e luzes. Sim, nós fazemos um espetáculo; acho que isso vem da antiga mentalidade teatral de mandar a audiência pra casa feliz e meio que boquiaberta com o que viram".
"Uma coisa que eu não suporto é ver artistas tocando música altamente energética e simplesmente olhando para seus sapatos. Não faz sentido pra mim. Mas nós sempre nos certificamos de não ir muito longe e deixar que o show seja mais importante que nós; nós nunca deixamos a atenção do público longe da banda por muito tempo. O show nunca deve ser maior do que o artista que está se apresentando, isso prejudica a experiência musical. Eu não quero me apresentar para uma audiência que está olhando para uma tela de TV ou alguns fogos de artifício".
Como vocês superam conflitos de criatividade quando estão compondo?
"Nós não temos muitos conflitos. Até mesmo os guitarristas resolvem a maioria das coisas entre si mesmos, e não há ego entre eles. O processo de composição é bem democrático também, no qual todos nós nos reunimos algumas semanas antes de ir para o estúdio e gravar um álbum novo. Nós ouvimos as idéias de cada um dos outros e então juntamos todas as partes para chegar ao resultado final".
Essa é sua segunda visita à India. O que o fascina sobre o país?
"A Índia é um lugar enorme, então como nós simplesmente não podemos fazer uma grande turnê pelo país, nós queríamos voltar o mais rápido possível. É simples, se nós tocamos em um país que ama nossa música, nós vamos voltar. A Índia é um lugar ativo e vibrante, e apesar de ser um pouco chocante quando você entra em uma cultura completamente diferente, eu achei o lugar muito amigável e o povo muito respeitoso".
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