terça-feira, 31 de julho de 2007

Dimmu Borgir: “Pessoas que ouvem Metal há poucos anos questionam nossa integridade!”

A controvertida banda norueguesa DIMMU BORGIR é uma das mais populares e de maior vendagem dentro do Metal Extremo, que trouxe a eles legiões de fãs, e um grande números de inimigos também. A formação atual da banda inclui o vocalista Shagrath, Silenoz e Galder nas guitarras, Vortex no baixo, o tecladista Mustis e o baterista Hellhammer (MAYHEM).

A entrevista abaixo foi realizada por Chad Bowar com o baixista Vortex no New England Metal and Hardcore Festival, alguns dias depois do lançamento do "In Sorte Diaboli". Conforme Chad, "ele é um cara realmente bacana, e tem algumas coisas interessantes a dizer":

Chad Bowar: Qual a pronúncia correta para o nome do álbum?

Vortex: "Assim (in SOR-tuh dee-AH-bo-lay)" [Nota do tradutor: Pronúncia adaptada à língua inglesa].

Chad Bowar: Como tem sido a resposta ao disco até agora?

Vortex: "Todas as críticas têm sido favoráveis. Nós ouvimos a do tablóide número um da Noruega, e eles deram nota 6 de um máximo de 6. É incrível. Eu não consigo acreditar. As resenhas têm sido muito boas até aqui".

Chad Bowar: Quando vocês decidiram que queriam fazer um álbum conceitual?

Vortex: "Foi algo com que começamos a brincar durante o Ozzfest em 2004. Silenoz sentou e escreveu a estória principal e isso cresceu a partir daí".

Chad Bowar: Há alguma diferença em compor música para um álbum conceitual?

Vortex: "Não pra nós. Os riffs são escritos individualmente. Nós apresentamos os riffs no espaço de ensaio. Se o riff sobreviver nós fazemos jams juntos para criar músicas. Então arranjamos tudo junto para fazer um álbum. Dessa forma, quando entramos no estúdio temos uma boa idéia do que irá contecer".

Chad Bowar: Vocês devem ter ficado felizes com o trabalho de Fredrik Nordstrom no último álbum para usá-lo de novo como produtor.

Vortex: "Sim, absolutamente. Ele é quase da família agora. É ótimo trabalhar com ele e com o pessoal que trabalha pra ele. Eles nos dão dicas do que fazer. São grandes produtores e pessoas divertidas de se trabalhar junto".

Chad Bowar: Seu último álbum de estúdio original, "Death Cult Armaggedon, vendeu mais de 100.000 cópias na América do Norte. Vocês esperam que In "Sorte Diaboli" o supere?

Vortex: "Nós não temos o suporte do Ozzfest dessa vez, mas os locais onde temos tocado são bem grandes, então pode acontecer. É um momento excitante para nós. O álbum está aí e veremos se conseguimos entrar no chart da Billboard de novo. Nós conseguimos da última vez, e foi um marco para o Metal norueguês. ninguém tinha feito isso antes". (Nota: "In Sorte Diaboli" entrou no chart da Billboard em sua primeira semana, vendendo 14.000 cópias nos EUA em sua primeira semana de lançamento, estreando na posição 43. Isso é mais do que o dobro das 6.400 cópias alcançadas pelo seu predecessor "Death Cult Armageddon", que estreou na posição 169 em setembro de 2003).

Chad Bowar: Vocês passaram bastante tempo excursionando pelos EUA. O que foi que vocês mais gostaram e o que menos gostaram no país?

Vortex: "Eu gosto de poder usar a mesma moeda em qualquer lugar. As pessoas são realmente amigáveis, isso é claro. A paisagem é fantástica. Nós realmente gostamos disso aqui. O negativo é que existem muitos restaurantes do tipo McDonalds".

Chad Bowar: Há algum lugar que a banda não tenha tocado ao vivo que vocês gostariam de ir?

Vortex: "Islândia. Nós tentamos fazer uma festa de lançamento lá uma vez, mas não deu certo. A origem do nosso nome DIMMU BORGIR são de formações de rocha e lava daquele local. No folclore é dito que são uma das entradas para o inferno. É também uma atração turística. Seria legal fazer um concerto por lá".

Chad Bowar: Vocês tocaram na maioria dos festivais europeus que existem. Há algum que está entre os seus favoritos?

Vortex: "Sim, o Wacken. É maravilhoso. Da última vez que nos apresentamos por lá haviam umas 50.000 pessoas. É bem legal ver essa multidão. Os festivais de Metal na Europa têm uma vibração arrepiante. Você vê pessoas detonadas, deitadas na lama, mas ninguém mexe com elas. Todo mundo compreende e lá rola uma atmosfera realmente amigável".

Chad Bowar: Parece que não há meio termo quando se fala do Dimmu Borgir. Ou te amam ou te odeiam. Porque você acha que a banda é tão polarizadora?

Vortex: "Talvez seja por causa de nossa trajetória no Black Metal. Este é um gênero extremo. Mas não nos chamamos mais de Black Metal. Nós certamente viemos de um cenário Black Metal, e há controvérsias nisso. Há pessoas que definem Black Metal de uma forma bem específica, e se você fizer as coisas de uma certa maneira você é um vendido. É por isso que algumas crianças nos enviam mensagens de ódio. Pessoas que ouvem Metal há apenas alguns anos estão questionando nossa integridade".

Chad Bowar: Eu suponho que seja uma coisa boa a banda criar essas emoções fortes de uma maneira ou de outra.

Vortex: "Absolutamente. Isto gera pressão".

Chad Bowar: Vocês têm rivalidade com outras bandas, ou isto é algo criado pela mídia?

Vortex: "A mídia ama essas coisas, porque criam manchetes. Isso vende mais revistas".

Chad Bowar: Qual você acha que é o álbum mais marcante do Dimmu Borgir?

Vortex: "Nenhum deles, na verdade. O Dimmu está indo cada vez mais pra cima. O gênero do metal em que estamos é bem fechado, então eu acho que é incrível vendermos tantos álbuns como estamos fazendo".

Chad Bowar: Quais são seus álbuns favoritos do Dimmu Borgir?

Vortex: "Eu adoro o 'Spiritual Black Dimension'. Adoro o 'Enthrone Darkness Triumphant' também. Tudo começou a decolar com aquele álbum, embora não tenha vendido muito mundialmente, mas no gênero em que estávamos na época foi muito bom".

Chad Bowar: Você começou a tocar baixo quando ingressou na música?

Vortex: "Quem começa como baixista? Não, eu era guitarrista. Eu também toco piano, flauta e Deus sabe o que mais. Eu comecei na banda da escola, e Manheim, o baterista original do Mayhem, tocava na banda também. Eu só toquei por um ano, por que não era realmente o meu estilo. Foi quando eu peguei a guitarra. Meu pai tocava guitarra e me mostrou os acordes básicos. Eu ficava sentado em frente do meu stereo ouvindo IRON MAIDEN e tocando junto. Eu tinha 14 ou 15 anos quando entrei em minha primeira banda".

Chad Bowar: Você está na indústria musical há um bom tempo. Quais são as maiores mudanças que presenciou?

Vortex: "A Internet. Antes você tinha que ir a uma loja de discos. Agora você pode só baixá-los. Isso tem sido uma revolução, de fato. É muito acessível, o que é bom. Downloads são bons, mas não é a mesma coisa sem a capa e as letras. Eu gosto dessas coisas. Quando eu comecei eu comprava vinis e cassetes".

Chad Bowar: Custa muito dinheiro para uma banda européia excursionar pelos EUA. Vocês estão agora no ponto em que podem tocar no país e não se preocupar em perder dinheiro?

Vortex: "Custa muito dinheiro vir da Europa pra cá, e o ônibus da turnê sai caro. Mas estamos tocando em locais com capacidade para 2.000 a 3.000 pessoas o que é um passo adiante para nós. Está ficando melhor a cada vez, e fazemos um pouco mais a cada vez".

Chad Bowar: Quais foram os pontos altos na sua carreira?

Vortex: "Tocar no Wacken foi ótimo, e tocar no Ozzfest foi realmente legal. Estes são os pontos altos".

Chad Bowar: Qual foi o pior trabalho que você já teve?

Vortex: "Eu trabalhei para um empresa de mudanças, e nós transportávamos pianos, era um trabalho duro. Também trabalhei com demolição de prédios, um trabalho duro e sujo".

Chad Bowar: Quem são seus heróis?

Vortex: "Quando eu era garoto eu olhava para o Black Sabbath. Ozzy Osbourne era um herói pra mim. Muitos músicos fizeram o papel de modelos para mim no passado, como o WASP. Eu fui para um concerto do WASP uns anos atrás e não consegui nem mesmo beber cerveja depois porque eu estava muito feliz. Eu tinha que ir pra casa porque tinha sido uma grande experiência. Blackie Lawless tem uma das melhores vozes no Metal".

Chad Bowar: Qual foi o melhor conselho que alguém já te deu?

Vortex: "Defina um objetivo, e então vá atrás dele".


Traduzido de:
http://heavymetal.about.com/od/interviews/a/dimmuinterview.htm

Stay Heavy!

domingo, 29 de julho de 2007

Paul Stanley sofre problema cardíaco, mas Kiss prossegue show!

Segue matéria traduzido/adaptada a partir de texto original publicado no www.kissonline.com.

Na última noite, uma extraordinária página foi escrita na KISSTORY. No cassino Soboba em San Jacinto, Califórnia, ultima parada da banda na "Hit & Run" Mini Tour, o KISS tocou pela primeira vez como um trio. Imediatamente depois da passagem de som, Paul Stanley se sentiu mal de repente, e mais tarde foi verificado que ele sofrera um "problema cardiaco".

Assim que ficou determinado pela equipe médica que Paul não poderia tocar, houve conversa sobre o cancelamento do show. Foi então que Paul mesmo insistiu para que a banda tocasse sem ele, pois tinha consciência de que os fãs haviam viajado longas distâncias para ver o show e não seria por causa de um indíviduo que não iam poder ver o concerto.

O empresário da banda, Doc McGee, foi ao palco para anunciar que Paul estava doente e impossibilitado de tocar, mas Gene queria falar com os fãs. Gene perguntou ao público se eles gostariam de ter ele, Tommy e Eric tocando. A multidão respondeu em coro "Yes, Yes, Yes". Com isso, Gene anunciou que o show seria um tributo à “Melhor Voz no Rock and Roll - O Deus do Rock Paul Stanley”.

Com Paul a caminho do Hospital - Gene, Tommy e Eric tocaram com o coração em honra ao seu grande lider. Em um momento emocionante, Gene falou para o público que desde que era criança era filho único, mas teve um irmão - "Paul Stanley" - Para tocar ‘Christine Sixteen' foram convidados onze fãs para o palco.

O trio executou uma set cheio de clássicos e raridades. Confira abaixo:

01. Deuce
02. Cold Gin
03. Calling Dr. Love
04. (Long Pause) Christeen Sixteen
05. Nothin' to Lose (w/ Eric Singer on vocals)
06. I Love it Loud
07. Goin' Blind
08. Watchin' You
09. She
10. Parasite
11. God of Thunder
12. Let Me Go, Rock 'N Roll
13. Black Diamond (w/ Eric Singer on vocals)
14. Rock and Roll All Night

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Revista elege "Vinte Discos Mais Barulhentos"

A revista de Rock britânica "Q" listou "Os vinte discos mais barulhentos de todos os tempos!", e o vencedor foi o clássico "Fun House", do STOOGES, banda do saudoso e incansável Iggy Pop, seguido do "Reign In Blood", do SLAYER.

Segue a relação das bandas, álbuns e respectivos anos de lançamento:

01 - "Funhouse" - THE STOOGES (1970)
02 - "Reign In Blood" - SLAYER (1986)
03 - "It Takes A Nation Of Millions To Hold Us Back" - PUBLIC ENEMY (1988)
04 - "Psychocandy" - JESUS & MARY CHAIN (1986)
05 - "Songs About Fucking" - BIG BLACK (1987)
06 - "Live At Leeds" - THE WHO (1970)
07 - "Scum" - NAPALM DEATH (1987)
08 - "Isn’t Anything - MY BLOODY VALENTINE (1988)
09 - "The Future Of War" - ATARI TEENAGE RIOT (1997)
10 - "Never Mind The Bollocks" - SEX PISTOLS (1977)
11 - "Arc Weld" - NEIL YOUNG (1991)
12 - "Led Zeppelin I" - LED ZEPPELIN (1969)
13 - "No Sleep Til Hammersmith" - MOTÖRHEAD (1981)
14 - "Prayers On Fire" - THE BIRTHDAY PARTY (1981)
15 - "Damaged" - BLACK FLAG (1981)
16 - "I Care Because You Do" - APHEX TWIN (1995)
17 - "Are You Experienced?" - JIMI HENDRIX (1967)
18 - "White" - Sunno (2006)
19 - "Back In Black" - AC/DC (1980)
20 - "White Light/White Heat - VELVET UNDERGROUND (1967)


Confira alguns comentários e vídeos no link abaixo!
http://news.q4music.com/2007/06/the_20_loudest_albums_of_all_t.html

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Mustaine: “Músicos devem ficar longe da política?”

Shawn Macomber do The American Spectator conduziu, recentemente, uma entrevista com Dave Mustaine, líder do MEGADETH.


Sobre as Nações Unidas:

"Tenho certeza de que as Nações Unidas fazem coisas boas. Quero dizer, eles têm algumas das mais belas mulheres do mundo empurrando arroz em Darfur. Mas essa é a ironia de tudo isso. Eles mandam aqueles C130s para lá cheios de mantimentos, largam e... os rebeldes pegam. Eles deveriam entregar do jeito que deveriam entregar. Quanto bem eles fazem quando vai para os maus? E também há as alegações de mulheres e crianças sendo estupradas pelos pacifistas na África - na primeira vez que isso acontece é um crime, na segunda vez isso já é uma imitação terrivelmente degradante."

"Por que é que o Michael Moore não faz uma devassa na ONU? Quando vejo a Síria no Conselho de Segurança [em 2002-2003] devo me sentir seguro? Isso é loucura... Eles simplesmente confiam na UNICEF, essa coisa boa que eles estão fazendo, para encobrir todas as coisas que eles não estão fazendo, para resguarda-los das opiniões contrárias. Não estou impressionado. Por quanto tempo eles ficarão sentados assistindo o Hezbollah bombardeando Katyusha em Israel a partir do Líbano? Esta é uma pergunta que eu gostaria que fosse respondida."

Sobre músicos tornando públicas seus pontos de vista políticos:

"As pessoas dizem que os músicos deveriam ficar longe da política, e eu concordo. Mas eu também sou um cidadão. Eu amo o meu país. Quando fui enviado para a cobertura da Convenção Democrática Nacional [1992] para a MTV eu andei como um americano respeitável que, casualmente, estava no mundo da música em vez de alguns desses idiotas com uma camiseta dizendo 'F--a-se o Nosso Presidente.'

"Em vários sentidos isso não importa. Nem dá pra dizer quão condescendente John Kerry me olhou quando fui entrevista-lo na convenção em 1992 ou como Oliver Stone me tratou. Eu pensei, 'Quer saber de uma coisa? Não se deixe enganar pelo cabelo, caras.'"

Sobre a atual abordagem das letras do MEGADETH:

"Tive companheiros de gravadora quando eu estava na Capitol, como o POISON, que tinham músicas tipo 'Talk Dirty To Me' [Fale Sacanagem Comigo]. Isso nunca me chamou muito a atenção. Eu queria fazer algo que era um pouco mais profundo, mesmo que não quisesse realmente um bando de acusadores na primeira fila."


Traduzido de: www.spectator.org

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Pessoal, nós do Metal CN, estamos aqui para comunicar que qualquer sugestão, dicas, curiosidades ou dúvidas sobre bandas e/ou discografias podem mandar e-mails para:

metalcn_louder@yahoo.com.br

E os seus e-mails serão prontamente respondidos.

Atenciosamente,


Equipe Metal CN.

Stay Heavy!

quarta-feira, 18 de julho de 2007

AC/DC: "Há um CD e uma turnê sendo preparados!"

A "Classic Rock Cares" é um coletivo encabeçado por Brian Johnson e seu colega de banda no AC/DC, o baixista Cliff Williams, juntamente com o guitarrista Mark Farner (GRAND FUNK RAILROAD), Joe Lynn Turner (DEEP PURPLE) e o baterista da JOHN ENTWISTLE BAND, Steve Luongo, que é o membro fundador e diretor executivo. De acordo com Johnson, 59, há poucas causas mais dignas do que essa.

E a DailyRecords.com soltou uma reportagem sobre o projeto, cujos trechos seguem abaixo:

"Quando você não tem nada, não tem nada. Não estamos falando apenas de dinheiro. Estamos falando de orgulho e auto-estima. Estar em uma banda dá aos caras um senso de propósito. É maravilhoso quando você está encontrando-se com caras, aprendendo novas músicas ao invés de se meter em confusão. Além disso, é legal. E as garotas começam a te procurar", diz Brian Johnson, explicando as razões pelas quais acredita piamente no projeto.

Um outro motivo é que todo o dinheiro vai para aqueles que realmente interessam. "Não há um grande escritório com 20 pessoas por onde passa o dinheiro".

Mas não é segredo que a grande isca da turnê é a chance de ver Johnson e Willians, já que há cinco anos o AC/DC não põe o pé na estrada. Johnson promete aos fãs do estilo hard-rock que não ficarão desapontados, pois o show inclui algumas músicas favoritas do AC/DC além de "quatro ou cinco canções novas".

"Nós estamos definitivamente tocando AC/DC, e tentando trazer novas coisas quando possível", ele diz. "Nós queremos dar às pessoas algo para agradecer sua vinda. Queremos provar que estamos nos esforçando. Não cantava com tanta emoção há cinco anos e meio".

Então, isso significa o prenúncio de um novo projeto completo do AC/DC para breve? "Malcolm e Angus (Young, os irmãos que são co-fundadores e principais compositores) estão no estúdio", diz. "Há um álbum sendo preparado e uma turnê, também, eu acho. Os caras estão trabalhando em algo especial, e não querem apenas fazer mais um álbum", finalizou.

sábado, 14 de julho de 2007

Kirk Hammet do Metallica: "Novo álbum é o elo entre o "And Justice" e o Black Album.

Por Metal CN:

Na passagem do Metallica pela Noruega como parte da turnê "Sick of the Studio", a emissora de televisão VG-TV realizou uma entrevista com Kirk Hammett. Seguem alguns trechos em que ele comenta sobre o novo álbum.

VG-TV: A turnê se chama "Sick of the Studio" ("Cansado do Estúdio", em tradução livre). Mas vocês estão realmente cansados do estúdio? Como vão as gravações?

Kirk: Sabe, eu não diria que nós estamos cansados do estúdio. É mais que nós precisávamos de um nome para a turnê e isto soou bem sarcástico e engraçado ao mesmo tempo, então nós a chamamos de "Sick of the Studio". Mas as coisas estão indo bem no estúdio. Nós terminamos a maior parte das baterias e está tudo indo muito bem. Nós estamos trabalhando com Rick Rubin, o que definitivamente é diferente de trabalhar com Bob Rock. Nós estamos trabalhando em 14 músicas com a idéia de colocarmos no álbum talvez 9 ou 10. Tudo depende se vamos pegar as músicas mais curtas ou mais longas, mas quero dizer, nós temos algumas músicas bem longas, então vamos ver como vai ficar.

VG-TV: O que os fãs podem esperar do novo álbum?

Kirk: Bem, é bem complicado e difícil descrevê-lo neste momento. Eu diria, se eu tivesse que comparar com nosso material antigo, ele está em algum lugar entre o "...And Justice for All" e o álbum preto. É meio que o elo perdido entre estes dois álbuns, pois há muitas músicas que são bem progressivas e muitas músicas que têm um toque melódico nelas, como o álbum preto. E sim, têm solos de guitarra por toda parte. Nós não gravamos no QG desta vez, nós estamos gravando em Los Angeles em alguns estúdios diferentes, então o som propriamente dito será um pouco diferente. Mas, sabe, ainda é cedo demais para dar uma boa descrição de como ele será.

VG-TV: Quando estão tocando com o novo baixista, Robert Trujillo, vocês têm tocado algumas coisas funkeadas. Como isto influencia as novas músicas no novo álbum?

Kirk: Você sabe que o Rob pode liberar o funk quando ele quer, mas ele também pode liberar o metal quando ele quer, e ele tem um aspecto meio que progressivo em suas músicas. Muitas coisas que o Rob escreve, ou tem escrito para a banda, têm sido bem progressivas, e nós estamos meio que "Sim! Isto é muito, muito bom", isto dá às músicas um pouco de nota no quesito de, sabe, habilidade de tocar e técnica, então ele tem muito a oferecer a banda. Variedade de estilos. Ele ainda não ficou tão funky ainda - mas ele definitivamente tem isto nele.

VG-TV: Qual é a inspiração das novas músicas e do novo álbum?

Kirk: Eu acho que nós estamos mais em paz uns com os outros atualmente, e de novo, ter Rob na banda nos anima mais pois é sangue novo e nós meio que estamos tirando proveito do fato de todos nós estarmos compondo juntos, os quatro escrevendo juntos como um grupo. Sobre o "St. Anger", era quatro de nós, mas Bob Rock estava tocando baixo. É bom ter um baixista em tempo integral atualmente, com Rob trabalhando em período integral e tê-lo a bordo para toda a experiência. É muito inspirador só de sair de todo o período do "St. Anger", que foi bem difícil para nós três. Eu estou feliz em dizer que é bom ter deixado tudo isso para trás, nós nos sentimos como a banda que éramos nos anos 80, sabe.

Mais informações sobre as notícias: www.metalremains.com

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Dicas de CDs do Mês pela Equipe Metal CN:

Caio Wildchild: Kalmah - Swampsong [2003]
Lucas Wylde: Forgive Me Not - Forgive Me Not [2006]
Roberto Bostaph: Scorpions - Humanity: Hour 1 [2007]
Nando: Dimmu Borgir - In Sorti Diaboli [2007]