sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Matt Barlow de volta ao Iced Earth


Jon Schaffer anunciou no site oficial do ICED EARTH a volta de Matt Barlow à banda, substituindo Tim "Ripper" Owens.

O comunicado oficial segue abaixo:

"Olá, queridos amigos!

Novamente os ventos da mudança sopram sobre nós, e desta vez posso dizer que estou muito feliz com o resultado. Durante a tour pela Europa tive várias conversas com muitos fãs leais do ICED EARTH. Um assunto comum nestas discussões foi sobre o quanto Matt fazia falta. Eu concordo com os fãs que as coisas já não eram mais as mesmas e que aquele foi um período muito especial na história do ICED EARTH.

Quando soube, alguns meses atrás, que Matt estaria envolvido em um projeto musical novamente, pensei em falar com ele e saber quais eram as suas intenções. Não fiz isso de imediato porque estava focado na composição de um novo épico e, sinceramente, parecia bom demais para ser verdade.

Depois de voltar à estrada e falar com muitos de vocês diretamente, decidi ligar para Matt, saber como ele estava, e se estava interessado em trabalhar conosco novamente. Tenho orgulho de dizer que ele está de volta ao ICED EARTH e que estará de volta aos estúdios muito em breve.

Matt cantará na segunda parte do CD conceitual "Something Wicked" e esperamos sair em tour e fazer uma série de shows do mesmo nível dos melhores da história da banda. E haverá gravações para um DVD cobrindo este período, algo que sempre esperamos.

Quero que todos saibam que foram vocês os responsáveis por tornar isto realidade. Tenho sentido falta da presença de Matt no palco e na minha vida pessoal pelos últimos anos, então agradeço a vocês por sua honestidade nas nossas conversas. Elas me ajudaram na decisão de levar isso adiante. Os fãs pediram e nós atendemos!

Vocês, fãs de verdade, sabem que vou direto ao ponto, falo o que penso e penso o que falo. Saibam que valorizo muito a sua opinião, e acreditem que esta foi uma decisão que veio do coração e foi motivada por nada além do que sentimos ser o melhor para o ICED EARTH. As coisas sempre foram tratadas desta forma, fossem boas ou ruins, mas sempre com honestidade e do coração.

Tim Owens é um maravilhoso e talentoso vocalista e eu desejo a ele o melhor em seu futuro pessoal e profissional.

Haverão mais novidades em breve sobre o desenrolar disto e os planos para o futuro. Isto irá atrasar um pouco a segunda parte do CD. Não porque não estejamos prontos para gravar no prazo previsto, mas devido a novidades que chegarão à família de Matt no início de 2008!

Estou muito orgulhoso em informar que o ICED EARTH está realmente DE VOLTA!

Tenham um ótimo final de ano.

Aguardem mais detalhes muito em breve.

Jon Schaffer"

Cradle Of Filth: "transitamos entre dois gêneros"


No gênero do Dark Metal, o CRADLE OF FILTH já se tornou um nome extremamente forte e, aos poucos, o grupo esteve se infiltrando em todo o resto do mundo do Rock. A revista Metal Hammer os definiu como a banda britânica mais bem sucedida de "British Metal" desde o IRON MAIDEN, e seu álbum de 2004, "Nymphetamine", foi indicado para um Grammy.

Formado em 1991, o CRADLE OF FILTH criou sua marca registrada ao colocar ritmos bastante pesados sobre arranjos orquestrados e também ao adicionar vozes femininas angelicais em contraste com os vocais baixos, gritos e grunhidos do vocalista Dani Filth.

Filth e seus companheiros de banda - os guitarristas Paul Allender, Charles Hedger, o baixista David Pybus, a cantora de apoio Sarah Jezebel Deva, e a tecladista e o baterista contratados Rosie Smith e Martin Skaroupka- entrelaçaram as duas características ainda mais no "Thornography" (Roadrunner). Eles estão atualmente atravessando os Estados Unidos, na tour "Viva La Band", com o GWAR, CKY e o VAINS OF JENNA.

Filth esteve cercado por música desde seus tempos de infância, já que seu pai era um ávido colecionador de discos. Ele chegou a tocar violino, mas nunca se sentiu competente para tal, então, Filth largou o instrumento quando ainda estava no colégio.

"Meus amigos na escola curtiam Metal e quando eu comecei a conhecer o estilo, disse pra mim mesmo 'wow! Tenho toda uma nova área a ser descoberta!'. Ele se encaixava com as coisas que eu gostava, como filmes de terror e literatura, tudo conectado", disse Filth.

Aos 14 anos, ele começou a cantar em bandas na escola. Depois de encontrar músicos com interesses similares, ele formou o CRADLE OF FILTH, deixando de lado seus planos relativos ao colégio e à carreira de jornalista, e mergulhando de vez na música.

A namorada de Filth (atualmente sua esposa) tinha dois empregos, de forma que ele pôde dedicar-se integralmente ao CRADLE OF FILTH. "Estamos em algum lugar próximo ao topo, eu espero", Filth comentou a respeito do espaço que o CRADLE OF FILTH ocupa no cenário musical atual. "Eu gosto de pensar que, como banda, nós transitamos entre dois gêneros diferentes, e unimos dois tipos diferentes de pessoas, tal como o Iron Maiden e o Misfits fazem. Eu acho muito legal que alguém possa ouvir uma banda que não seja exclusivamente uma coisa ou outra".

As músicas estão, normalmente, quase completas, quando Filth escreve suas letras. Ele acha sua inspiração nos filmes de terror (principalmente os góticos, e não tanto os mais violentos e 'gore'), literatura e na região da Inglaterra em que vive, que tem reputação de ser mal assombrada. E, diferente de algumas bandas que fazem um estilo parecido com o do Cradle, o humor nunca tem vez.

"Eu acho que nós podemos estar cometendo um erro por sermos ligeiramente sarcásticos pois somos pessoas de carne e osso e o sarcasmo inglês é natural. Mas humor não entra nas letras. Qualquer artista pode se expressar à parte de sua produção artística e não é tudo tão complicado conosco, é nossa válvula de escape. Nós temos aquilo que fazemos, e estamos felizes com isso", disse Filth.

Bruce Kulick: “saudades de tocar com o Kiss”


O guitarrista Bruce Kulick concedeu com exclusividade uma breve entrevista antes de subir ao palco do Ópera 1, em Curitiba, para executar clássicos de toda a carreira do KISS. Mesmo sem muito tempo, o músico foi atencioso e opinou sobre o público brasileiro, a banda que acompanhou nos shows que realizou no país e afirmou que gostaria de voltar ao grupo de Gene Simmons e Paul Stanley.

Como foi a turnê brasileira?

Bruce Kulick: "Foi bem legal. É divertido tocar longe de casa e ver que existem fãs apaixonados. O Brasil é um país que tem um sentimento diferente".

Gostaria de voltar a tocar com o Kiss?

Bruce Kulick: "Eu sinto saudades de tocar com o Kiss, mas não posso ficar esperando o telefone tocar. A época foi muito boa. No festival 'Monsters of Rock', que participamos no Brasil, foi muito bacana. O show está marcado na nossa carreira. Não sei quando pode acontecer. Eles estão felizes com a formação atual".

Qual sua opinião sobre o fato de o KISS voltar a usar as mesmas maquiagens com integrantes diferentes?

Bruce Kulick: "Eles precisam tocar com as maquiagens por causa dos fãs. É o jeito que encontraram para satisfazer a vontade que público tem de ver a banda como era no início".

Qual o disco do KISS com sua participação você mais gosta?

Bruce Kulick: "É o 'Revenge'. Tem grandes canções e é muito bem tocado. Todos os álbuns são importantes, mas o 'Revenge' tem um ótimo som e demonstrou uma evolução".

Como está o trabalho paralelo (ESP) com o baterista Eric Singer?

Bruce Kulick: "Gosto muito do nosso projeto. Vamos continuar tocando juntos. Nossa agenda tem shows marcados".

O que você achou da banda (Mundo Cao) que esteve ao seu lado na turnê brasileira?

Bruce Kulick: "Os integrantes são bem afinados. Gostei dos arranjos que fizeram para as músicas do Kiss. O resultado foi bom. Tivemos pouco tempo para ensaiar".

O KissKillers.Oficial publicou fotos das apresentações de Bruce no Brasil, confira no link abaixo:

http://kisskillers.oficial.sites.uol.com.br/kulickbrasil.html

Entrevista por: André Molina
Fonte: www.whiplash.net

Scott Weiland poderá pegar um ano de prisão


Segundo a TMZ.com, o frontman do VELVET REVOLVER, Scott Weiland, foi acusado de dirigir sob a influência de drogas, com o agravante de ter uma condenação prévia, e com uma alegação de que ele recusou-se a uma análise química como exigido por lei.

Numa declaração do advogado Frank Mateljan em Los Angeles, Scott pode enfrentar "pena máxima de um ano de prisão e uma multa de $1000, ou uma pena mínima de oito dias na prisão (pela condenação prévia pela recusa de fazer o teste de drogas). Seu carro também poderia ser apreendido por até 30 dias".

Ele será chamado a depor no tribunal de Los Angeles County. Tudo ocorreu no dia 21 de novembro, quando Scott foi preso ao colidir seu carro enquanto dirigia em uma rodovia de LA.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Equipe Metal CN

Olá pessoal!!!

Bem, algumas vezes ao longo dessa estrada da vida encontramos pessoas fantásticas e algumas dessas têm talentos especiais.

Como vocês já devem ter notado estamos com um banner todo foda aí em cima. Pois é, se não notaram corram no oculista por tudo o que é sagrado nesse mundo. A masterpiece aí em cima é obra de Zara, uma gigantesca amiga minha, dona do cabelo ruivo mais irado que eu conheço, de uma das personalidades mais "cool" e de habilidades antideluvianas quando se trata de mecher com fotos (morram de inveja meros mortais!!!).

Voltando,

Obrigado a você Zara pelo banner e por todos que continuam apoiando o Metal CN.
A demora na parte de atualizações se deu devido à alguns problemas de ordem técnica com o meu computador que andou passando por maus bocados. Mas, we're back in the game baby.

Abraços.

Atenciosamente,

L. Fernando.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Bruce Dickinson: pôster e trecho de filme do cantor


Confira ao final o pôster promocional do filme “Chemical Wedding”, dirigido pelo vocalista do IRON MAIDEN, Bruce Dickinson”.

Como informado anteriormente, a película gira em torno de Aleister Crowley — mago e ocultista da Grã-Bretanha — que reencarna em um tímido professor universitário, Haddo, interpretado por Simon Callow.

O filme será distribuída na Irlanda e Grã-Bretanha pela Warner Bros. O estúdio também está preparando uma estréia surpresa em outros territórios.

“Minha experiência com palco vem, obviamente, do IRON MAIDEN”, disse Dickinson à imprensa britânica recentemente. “Dirigi diversos filmes no passado durante minha carreira Rock ‘N Roll, e gostei muito de dirigir vídeos. Escrever filmes é algo completamente diferente. No passado, escrevi alguns romances cômicos absurdos que até foram bem recebidos. Então, escrever sempre foi algo que me interessou e esta me pareceu uma ótima oportunidade para aprender mais sobre o processo”, reiterou o cantor.

A agência de notícias Reuters disponibilizou uma entrevista com o cantor e trechos inéditos do filme. Para conferir, clique aqui.


Fonte: www.whiplash.net

Vainglory: “Agora somos uma banda de verdade!”


A banda de Heavy Metal VAINGLORY, criada pelo guitarrista virtuoso Corbin King, lançou recentemente seu novo álbum auto-entitulado, sucessor do aclamado álbum de estréia ‘VAINGLORY 2050’, obtendo excelentes reviews na mídia especializada com ênfase no line-up reformulado agora contando com a fenomenal frontwoman Kate French (ex-CHASTAIN), dona certamente de um dos vocais mais poderosos da cena metal, combinado com riffs e solos destruidores de Corbin e Youngblood, o baixo preciso e consistente de Chris Banja e a bateria esmagadora de Dan Lynch. Após contato feito com a simpática vocalista Kate French, a banda gentilmente concordou em fazer uma entrevista para o site Whiplash.net, conduzida por Nelson Arakaki Jr.

Whiplash: Olá Kate, gostaria de agradecer a você, Corbin e todos da banda por esta entrevista. É realmente um prazer poder trazer as informações diretamente de vocês para os fãs no Brasil.

Kate French: Obrigada Nelson!

Whiplash: Eu escutei o novo CD várias vezes (muito obrigado pela cópia autografada) e posso dizer que soa realmente fantástico. Ele possui música de alta qualidade com menção especial das letras, que estão ótimas! Eu notei que foi você quem escreveu todas as letras, sendo algumas em parceria com o Corbin. Pessoalmente você diria que esse aspecto particular ajuda a diferenciar o Vainglory do seu trabalho anterior, permitindo que você expresse uma maior extensão da sua musicalidade e talento?

Kate French: Na verdade eu também toco guitarra e tenho minhas próprias músicas que escrevi não só a letra, mas também a parte instrumental. Corbin e eu dividimos os esforços neste CD. Eu estou acostumada a escrever todas as letras das músicas como fiz com o Chastain nos últimos três CDs, mas o Corbin é um compositor incrível e fico muito contente de ter o auxílio de alguém que respeito tanto. Um CD fica muito melhor quando se pode colaborar da maneira como fazemos, e este CD é melhor do que tudo o que eu já fiz antes.

Whiplash: Você e Corbin apareceram na cena metal quando assinaram com o selo independente de David T. Chastain, Leviathan Records nos anos 90, mas somente se conheceram mais tarde em 2003. Como foi que você e Corbin decidiram unir forças?

Kate French: Nós começamos com a Leviathan Records e tínhamos que fazer certas coisas dentro das limitações do selo. Agora nós não temos mais limitações com o novo selo na América, a Rebellion Records U.S. No Brasil estamos com a Encore. Nós nos conhecemos através do próprio David Chastain, que me ofereceu para fazer a audição, em 2003. Eu cantei na demo do Vainglory junto com várias outras e fui escolhida como a que se encaixava melhor na música e o resto é história!

Whiplash: Apesar deste novo CD ser tecnicamente o segundo álbum do Vainglory, a banda se refere a ele como sendo o primeiro. Isto seria uma indicação de que agora é que a banda realmente é o que deveria ter sido desde o início?

Corbin King: Sim, a banda anteriormente era um projeto de estúdio co-formada por David Chastain para a Leviathan Records. A banda agora possui membros que eu escolhi pessoalmente, sendo uma banda de verdade para apresentações ao vivo. Os membros atuais são realmente os mesmos que tocam as músicas, enquanto que os antigos não.

Whiplash: Uma faixa do álbum chamou a minha atenção por ser instrumental, a “Decapitation Attack”. Sua técnica é realmente impressionante, Corbin. Eu prefiro evitar comparações, mas li alguns reviews na mídia citando que o seu estilo seria uma mistura de Yngwie Malmsteen com Dimebag Darrell. Você foi influenciado pela escola neo-clássica?

Corbin King: Eu fui muito influenciado pelo Yngwie. Eu estaria mentindo se dissesse que não. Eu realmente não consigo entender como algum guitarrista deste gênero pode dizer que não é influenciado por ele. Entretanto existem muitas outras influências, caras como James Hetfield, Dave Mustaine, Zakk Wylde, Alex Skolnick, DIME, Jason Becker, Marty Friedman, George Bellas.... Eu absorvi um pouquinho de cada um deles através dos anos. Eu só quero colocar o meu toque nisso tudo. Todo mundo se inspira e aprende com alguém... Nós todos apenas carregamos a tocha do nosso próprio jeito. Eu espero deixar a minha marquinha nas coisas para o mundo do metal!

Whiplash: Youngblood, você toca a guitarra de forma excelente. Você foi aluno do Corbin no passado e então após 10 anos de trabalho duro foi convidado em 2005 para integrar a banda na seção rítmica. Puxa, isso que é reconhecimento! Qual foi a sua reação?

John Michael Youngblood: Bem... Já faz quase 10 anos, ainda não, mas falta muito pouco! Eu na verdade nunca havia pensado nisso ou mesmo esperado que acontecesse. Corbin e eu somos amigos há bastante tempo e foi uma grande surpresa quando tudo isso aconteceu. O Corbin nunca gostou de tocar com outro guitarrista em uma situação de banda. Originalmente nós combinamos que eu tocaria o baixo. Eu teria que aprender os lances do baixo e preencher as lacunas para a banda. Nessa mesma época, de maneira inesperada, o Chris apareceu e acabou preenchendo bem aquela posição. Então eu passei para a guitarra e coisa se desdobrou a medida que continuamos. A partir daí só sei que eu já estava detonando na guitarra aprendendo todas as músicas. Eu estou adorando tudo que tem acontecido e só quero continuar e fazer o melhor que puder pela banda. Estamos realmente trabalhando juntos neste novo CD e acredito que iremos prosperar enquanto banda com este novo álbum.


Whiplash: Chris, antes de ser convidado para o Vainglory em 2005, você foi baixista de uma banda de Death Metal chamada Trichinosis e também tocou no Third Indulgence, ambas bandas menores. Então em 2006 você sai em turnê com o Vainglory e toca no Monterrey Metal Fest III no México, o novo álbum sai nos EUA e em breve também estará no Japão. Como você vê essa evolução na sua carreira?

Chris Banja: Eu aprendi muito durante a minha carreira musical. Aprendi o que é uma banda profissional e o que não é. Estou muito orgulhoso de ser parte do Vainglory e de estar no meu primeiro álbum ‘full-lenght’ lançado mundialmente e no meu primeiro vídeo. O Vainglory tem sido uma aventura e eu tenho viajado bastante e estado em revistas, algo que eu nunca havia feito e do qual me orgulho bastante de fazer parte. Somos como uma família, aceitamos uns aos outros por nossas qualidades e defeitos. Vainglory tem sido um ponto alto na minha carreira e nós continuamos indo mais alto. O futuro está ficando brilhante para a banda enquanto ficamos mais fortes como uma unidade. Eu finalmente estou onde deveria estar.

Whiplash: Dan, você é certamente um músico notável e versátil. Você aprendeu a tocar bateria praticamente sozinho e, além disso, antes de se unir ao Vainglory você era baterista de Jazz!!! Isso é o equivalente a transformar água em vinho! Como você resolveu partir para o bom e velho lado negro?

Dan Lynch: Eu acabei partindo para outros estilos meio que naturalmente. Eu fiquei atraído pelo som mais pesado. Adoro a combinação de uma guitarra pesada com a bateria... realmente acaba sendo assim. Eles são complementos. Não tem como ter aquela batida ‘double bass’ acelerada sem as guitarras detonando junto, entendeu? Não teria como indicar um dia específico ou hora que me tornei o que sou agora... tudo apenas aconteceu naturalmente. Eu adoro música, bateria e guitarras tocando metal. Eu só quero é espancar e extrair o máximo da minha bateria e incrementar a música da melhor forma que eu puder. Eu não sou um doutor na música ou nada do tipo, mas eu sei o que funciona... Eu conheço minha bateria... e eu sei como pegar o que está na minha cabeça e botar pra fora na gravação, e é isso o que importa!

Whiplash: Em 16 de Junho, o Vainglory foi co-headliner com a Doro no FLIGHT OF THE VALKYRIES, que é um festival dedicado às bandas de Heavy Metal comandadas por uma frontwoman. Conte-nos como foi e qual a sua visão da cena metal nos EUA hoje em comparação com a Europa.

Kate French: Sim, nós nos divertimos muito no Flight of the Valkyries e ficamos honrados de sermos convidados para tocar com Doro Pesch. A cena metal na Europa é bem diferente dos EUA uma vez que eles nunca viram o movimento grunge como nós vimos. O Vainglory está preenchendo o espaço entre o que realmente é o metal e modernizando-o. Tem um monte de bandas pop com guitarras pesadas ou bandas de death metal classificadas como metal... mas muito poucas bandas verdadeiramente fazendo o que é METAL. Nós somos metal, da bateria às guitarras e vocais... Vainglory é METAL!

Whiplash: Fala sobre o website oficial da banda para que os fãs Brasileiros de metal possam conhecer um pouco mais o VAINGLORY e ouvir algumas das faixas do novo CD.

Kate French: É www.vainglorymetal.com e você pode ouvir 30 segundos de cada música do CD na seção de músicas. Tem um monte de fotos legais e mais informação sobre a banda e o que estamos fazendo. Vão lá conferir!

Whiplash: Kate, eu peço que deixe a sua mensagem aos fãs Brasileiros que tem apreciado seu trabalho desde os tempos do Chastain e que agora estão descobrindo e curtindo o som do novo Vainglory.

Kate French: Eu quero agradecer a todos por lerem esta entrevista e terem conferido o novo Vainglory e meus CDs anteriores com o Chastain. Estou muito honrada em saber que o que fiz está influenciando outras pessoas e dando força para que continuem seguindo adiante nessa coisa louca chamada vida!! Espero ver todos vocês nas turnês! Desejo a todos uma vida saudável e feliz!! Um grande abraço (;!

Whiplash: Kate, Corbin, John, Chris e Dan, muito obrigado pela entrevista. Desejo a todos o que há de melhor!

Rob Halford: "Metal é para quem o compreende"


Patrick Douglas, do Great Falls Tribune, realizou recentemente uma entrevista com o vocalista do JUDAS PRIEST, Rob Halford, que falou, dentre outros assuntos, sobre o lançamento do "Metal God Essentials".

Sobre seu novo lançamento: “Metal Gods Essentials”:

“É como uma pequena porta para os quatro CDs se você quiser se adiantar e investigar esses quatros lançamentos. Não é somente para os fãs de Judas e Halford, é para as pessoas que podem ou não conhecer as experiências da minha carreira solo e apenas querem conferi-la”.

“O que eu quis fazer foi apenas juntar aquele meu lado vivo. Minhas atividades solo, minhas aventuras com músicos diferentes são tão importantes para mim como nunca antes foram. ‘Metal Gods Essentials: Vol. 1’ é apenas uma amostra de alguns dos destaques".

“Nós tentamos mesclá-lo bem porque normalmente um lançamento de músicas essenciais é como o seu 'greatest hits'. E de forma alguma se trata disso. Isso é uma coleção de músicas muito incomuns de duas bandas, Halford e Fight. É apenas para apresentar algo que era diferente do padrão e que ficou realmente bom”.

Sobre seus primeiros anos com o Judas Priest:

“O primeiro disco que nós fizemos foi quando passei os melhores dias de que eu possa me lembrar. Receber aquele pedaço de vinil pelo correio, uma cópia nos foi enviada pela gravadora. Pegá-lo, olhá-lo, segurá-lo e poder pensar: 'Oh, meu Deus. Eu fiz um disco', aquilo foi um tremendo momento”.

Sobre a reunião com o JUDAS PRIEST em 2003:

“Eu estava ansioso por isso. Uma parte de mim estava esperando que o sonho se tornasse realidade. É como se quando você voltasse para casa e abrisse a porta e visse aqueles rostos familiares, é o melhor sentimento do mundo. Especialmente quando você considera os ótimos tempos que você passou por várias décadas”.

Sobre seu amor pelo Rock e pelo Metal:

“É o que faz me sentir vivo. Realmente é isso. Metal é único apenas por causa da sua força, de seu volume. É uma agressão. É uma coisa espetacular para se ouvir, se ir ver ao vivo. Há uma coisa primordial sobre isso: Você observa o 'mosh' ele parece realmente violento mas não é. É apenas muito tribal”.

“Se você não gosta de Metal, se você não o entende, você nunca entenderá. Você apenas não captará. É muito difícil converter alguém para o Metal se eles não entendem o que ele significa”.

Sobre o próximo album do Judas Priest, baseado no profeta Nostradamus:

“(Ele é) um homem real, não uma fantasia. (Nós estamos) contando a história desse ser humano controverso de 500 anos atrás, da França, que ainda ressoa por todos esses anos. É uma história humana tanto quanto aquela que você sabe sobre suas premonições”.

“Nós estamos nos esforçando de novo. Seria muito fácil para o Judas parar de gravar música e apenas se manter fazendo shows, mas não é o que somos. A música é absolutamente fenomenal. É tudo o que você ama sobre Judas e mais, porque nós realmente nos empenhamos e estamos fazendo coisas extraordinárias musicalmente”.


Fonte:www.whiplash.net

Guns N´ Roses: Duff McKagan pronto para reunião


O baixista do VELVET REVOLVER, Duff McKagan, disse que está aberto a se juntar com o GUNS N´ ROSES de novo, e claro, com Axl Rose, contanto que a coisa "não seja muito caótica".

Conversando com a Qconfidential em um bar próximo à praia em Maui, onde pediu uma bebida durante a entrevista, Duff disse que ele e Slash andaram discutindo sobre um possível show do GUNS N´ ROSES. "Seria muito divertido, contanto que fosse apenas como diversão e apenas dez shows para platéias grandes", diz Duff. "Mas nós não estamos esperando uma ligação para fazer isto, então é melhor ninguém esperar com a respiração presa", finalizou.

Fonte:www.whiplash.net

OTEP: "também gosto de mulher", diz vocalista


"Há um velho ditado que diz, 'rótulos são para latas de sopa'" diz Shamaya sobre a suposta associação da sua banda com o Nu-Metal. "Nós somos mais uma banda que faz uma fusão (de estilos). Essa foi uma das coisas que eu quis quando comecei a banda, convidar pessoas que tinham vários estilos e inspirações diferentes e queriam fazer música realmente emocional e agressiva. Isso inclui ter inspirações vindas de tudo, do Punk ao Grunge, do Hip-Hop ao Metal, até poesia recitada. Talvez essa seja a maneira como nós evitamos isso. Essa era a categoria errada para nós".

Ela continua, "há muitos tradicionalistas do Metal por aí que não nos considera (uma banda de) Metal e por mim está tudo bem. Eu realmente não nos considero Metal também".

Embora existam mais mulheres na cena Metal hoje em dia, os gays abertamente assumidos no meio são poucos e separados. Shamaya diz que ser uma lésbica não chegou a ser um problema em sua carreira. "O fato de eu gostar de garotas não parece ter efeito algum”, diz ela. "O fato de eu achar mulheres bonitas não tem nada a ver com a qualidade de nosso trabalho ou nossas músicas. Eu acho que isso seria mais problemático se eu fosse um homem. Um dos maiores estereótipos das pessoas que estão interessadas em relações do mesmo sexo é que [as pessoas pensam] que eu não posso achar homens atraentes, o que é absolutamente falso. Eu só não tenho um interesse sexual neles. A maneira que a nossa cultura vê a distinção entre um homem gay e uma mulher gay - esse seria um problema maior. Eu realmente não acho que isso importa afinal de contas. A maioria das pessoas não presta atenção ao fato de eu gostar de garotas. Por que elas deveriam prestar? Eu não estou tentando converter ninguém. Eu não estou tentando lhes impor o lance gay. Eu só estou aqui para escrever musicas”.

Leia a entrevista completa, em inglês, neste link.

Fonte: www.whiplash.net

Rafael Bittencourt: "tecnicamente já não faço parte do grupo"


Rafael Bittencourt, guitarrista do ANGRA, publicou em seu site oficial um esclarecimento sobre a situação atual da banda.

Caros Fãs,

O ANGRA está passando por um momento de muitas transformações estruturais e é difícil dizer com precisão quais serão os planos para o futuro breve.

O empresário e detentor da marca ANGRA está transferindo os direitos de agenciamento do grupo para uma outra empresa, e isto leva um certo tempo para se concluir.

Meu contrato com este empresário, “dono do Angra”, foi terminado há alguns meses, por isto tecnicamente já não faço parte do grupo.

Obviamente, eu estou disposto a participar da agenda do Angra, fazer shows, discos etc. e, não tenho problemas em tocar com nenhum dos integrantes, pois sempre me orgulhei muito dos meus colegas. Mas, no momento, botar isto em prática está fora do meu alcance.

Também, minha aceitação dependerá dos futuros acordos com futuros empresários, novos contratos, condições, do interesse deles em me contratar etc. Mas, precisarei avaliar com calma os rumos que a banda deve tomar antes de mergulhar de cabeça.

Gosto muito do que eu faço e tenho um envolvimento emocional muito grande com o Angra. Sou fundador do grupo e não quero que ele se acabe.

E, na minha opinião não acabará, pois penso que, assim como eu, meus colegas de banda querem que o grupo continue. Aliás, queremos o melhor para o grupo, apenas. Mas, precisamos de um pouco mais de tempo, paciência e compreensão dos fãs para esta nova reestruturação. Se Deus ajudar, em breve estaremos anunciando a agenda de 2008.

Obrigado

Rafael Bittencourt


Fonte: www.whiplash.net

Quiet Riot: Banali confirma morte de DuBrow


O baterista do QUIET RIOT, Frankie Banali, confirmou o falecimento de seu companheiro de banda e vocalista Kevin DuBrow.

O site Blabbermouth reporta que em resposta a uma mensagem do The Metal Circus da Espanha, Banali escreveu: "Por favor, respeitem minha privacidade no momento em que lamento a morte e honro a memória de meu mais querido amigo, Kevin DuBrow".

Ainda não há informações oficiais quanto às causas da morte do vocalista que tinha 52 anos.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

The Day The Earth Shook - Manowar



Os “Kings Of Metal” passaram do ponto, no bom sentido, em tudo relativo a esse registro do show acontecido em 2005 durante o Earthshaker Fest. Tudo aqui é superlativo, enorme, gigantesco. Aliás, bem ao estilo do Manowar.

Comecemos com o set list. Abrangendo toda a carreira do grupo, as músicas do show são um deleite para qualquer fã, e uma apresentação didática da importância da banda de Joey DeMaio e Eric Adams para a história do Heavy Metal. Desde a abertura, com a bombástica “Manowar”, passando por hinos como “Brothers Of Metal”, “Kings Of Metal”, “Sign Of The Hammer”, “Hell On Wheels”, “Warriors Of The World United”, “Black Wind, Fire And Steel” e muitos outros clássicos, até o encerramento com “Battle Hymn”, a banda faz um show contagiante e repleto de energia. É impossível não ser tomado pelo carisma do grupo enquanto se assiste ao DVD.

Se isso não bastasse, o MANOWAR preparou algumas surpresas especiais para esse show. A primeira é a entrada do guitarrista David Shankle e do baterista Kenny “Rhino” Edwards para executarem, ao lado de DeMayo e Adams, as matadoras “Metal Warriors” e “The Glory Of Achilles”. Interessante notar como essa formação, que gravou o álbum “The Triumph Of Steel”, lançado em 1992, é muito mais técnica que o line-up atual do grupo.

Como se isso não bastasse, após Shankle e Rhino é a vez do lendário guitarrista Ross “The Boss” e do baterista Donny Hamzik subirem ao palco e tocarem ao lado de Joey e Eric as mega-clássicas “Metal Daze” e “Dark Avenger”, em um dos melhores momentos do show. De arrepiar.

E tem mais … uma orquestra com mais de cem membros e um coro com uma centena de vozes surge ao lado do palco e acompanha a banda até o final do show, mostrando como o Heavy Metal e a música clássica podem complementar um ao outro.

Mas o grande momento de “The Day The Earth Shook” está guardado para o seu final. Eric Adams, Joey DeMayo, Karl Logan e Scott Columbus, acompanhados por Ross “The Boss”, Donny Hamzik, David Shankle e Rhino executam, juntos, aquela que será lembrada para todo o sempre como a melhor versão já registrada do hino “Battle Hymn”. Três guitarras, três baterias, tocando simultaneamente no palco, com uma sincronia absurda. E, só pra brincar um pouco com os fãs, no momento do solo de Ross apenas Donny o acompanha, o mesmo valendo para David e Rhino e Karl e Scott. O que se vê no vídeo beira o inacreditável, seja pela energia que sai do palco, seja pela incredubilidade da platéia, que literalmente não acredita no momento histórico que está presenciando.

Além de um show espetacular, o DVD trás ainda um segundo disco tão bom quanto o primeiro. Nele, podemos ver os ensaios dos oito músicos para o show e, a melhor parte, uma cobertura gigantesca da primeira convenção mundial de fãs do Manowar, realizada na cidade alemã de Geilselwind. Tudo que envolveu a convenção, desde a sua produção até as suas atrações, é mostrado nos mínimos detalhes. Um deleite classe A para quem gosta de Heavy Metal, sem dúvida alguma.

Fechando o pacote, a Hellion manteve no Brasil a luxuosa embalagem digipack que acompanha os dois discos, o que torna o pacote ainda mais atraente para os fãs.

Sem dúvida alguma, “The Day The Earth Shook – The Absolute Power” é um dos melhores DVDs de Heavy Metal já lançados. Uma obra-prima.

O que é o Heavy Metal? Assista este DVD que muitas respostas vão surgir na sua cabeça.


Fonte: www.whiplash.net

Thin Lizzy: "não seria correto gravar um disco"


Mike Elliott, do KomodoRock.com, conduziu recentemente uma entrevista com o guitarrista e atual vocalista do THIN LIZZY, John Sykes (N. do T.: o guitarrista também já passou pelo STREETFIGHTER, pelo TYGERS OF PAN TANG e pelo WHITESNAKE, além de fundar o BLUE MURDER e gravar vários álbuns solo), que explicou como surgiu a idéia de remontar a banda.

KomodoRock.com: Eu sei que sempre disseram que vocês não farão um novo álbum. Isso ainda é o caso?

Sykes: "Eu não acho isso certo. O objetivo dessa encarnação da banda é principalmente lembrar do Phil (o falecido 'frontman' do grupo), e fazer um tributo à sua música e ao seu legado. É realmente sobre isso, não sobre fazer novas músicas. É sobre sua influência e sua música serem eternas - e que dádiva isso é para nós – através da sua música e de suas letras. Phil era um tipo de gigante, se você conhecesse ele… Ele tinha a presençe de mil homens. Ele nasceu para ser um 'Rock Star'".

KomodoRock.com: Não tive este privilégio.

Sykes: "Acredite em mim, ele era único. Eu estive nesse jogo (o meio musical) por muito tempo e nunca conheci ninguém como ele. O fato é que nós tocamos hoje e têm muitos jovens no público. Eu pergunto para eles, garotos de 16 ou 17 anos: 'Como foi que você conheceu o Thin Lizzy?' e muitos respondem: 'nós crescemos ouvindo isso, com nossos pais'. É fantástico ver como o público jovem vem e curte tanto. É uma prova de como as músicas do Phil são ótimas e eternas".

KomodoRock.com: Eu acho que deve ser uma prova de como o trabalho que vocês estão fazendo é bom e como vocês mantêm o legado.

Sykes: "Nós vamos lá e damos tudo de nós, definitivamente 100% toda noite. Nós gostamos de fazer isso, eu adoro tocar com Scott e há várias partes ótimas de guitarra. Tudo isso é interessante para nós".

KomodoRock.com: Você já se preocupou com a responsabilidade de estar substituindo esse gigante?

Sykes: "Foi assim que isso começou: eu estava no Japão, fazendo muitas coisas solo, trabalhando lá por vários anos e as pessoas continuavam me perguntando: 'Tem algum jeito do Thin Lizzy se reunir?'. E eu dizia: 'Como eu poderia estar lá sem o Phil?'. E mesmo assim continuavam perguntando de novo e de novo. Eu fiz um álbum ao vivo e eu acho que toquei 'Cold Sweat' ou algo, e eles continuavam perguntando e perguntando. Finalmente, assumindo um risco, eu liguei para o Scott (Gorham, guitarrista) e falei: 'Scott, eu sei que parece loucura, mas esses japoneses continuam me perguntando se nós vamos nos reunir e tocar de novo', então eu expliquei para ele o que estava acontecendo. E ele disse: 'Me manda o CD e me deixa dar uma conferida' e ele ouviu e disse 'É, ele está muito bom'. A próxima coisa que ele fez foi chamar o Brian Downey (baterista e único membro da formação original) e as coisas começaram a funcionar. Todo mundo concordou com isso, eu acho que era 1992 ou alguma coisa assim, no início dos anos noventa. Foi assim que as coisas começaram a acontecer. Eu nunca sonharia que nós poderíamos fazer isso novamente um dia, mas nós tivemos uma recepção tão boa, e aí começaram a nos chamar para tocar em várias áreas diferentes. E uma coisa acabou levando à outra. A música do Phil parece se tornar cada vez mais forte".

"Essa nova música de hoje não parece ter esse mesmo tipo de profundidade ou peso que os anos 70 tinham. É engraçado porque quando nós estávamos crescendo na década de setenta não sabíamos que aquelas bandas, como o Black Sabbath, iriam se tornar ícones da atualidade. E eles são os padrinhos do Metal".

Leia a entrevista completa (em inglês) no komodorock.com.

Fonte: www.whiplash.net

Phil Anselmo: "sou o melhor frontman do mundo!"


O "Headbanger's Blog" (site que pertence ao programa Headbanger's Ball da MTV americana), publicou recentemente uma serie de vídeos com entrevistas do vocalista Philip Anselmo (DOWN/ex-PANTERA), onde ele comenta sobre sua paixão pelo boxe, musica, etc. Os vídeos só podem ser visualizados por residentes dos Estados Unidos, (o stream não é permitido para outros paises por motivos de direitos autorais), mas separamos alguns trechos da entrevista a seguir:

Na segunda parte divulgada dos vídeos, Phil faz os seguintes comentários:

"Eu acho que sou o melhor frontman do mundo e tenho a melhor banda me acompanhando e sou o melhor no que faço. Eu conheço a maioria deles (membros do DOWN) desde que eu tinha 13 anos de idade. Essa é a magia. É a longevidade. É um time. Isso é o que você tem nessa banda".

Ele continua: "Não podemos ser categorizados. Nós temos o lance do Southern rock… Escrevemos sobre ser sulistas no nosso primeiro álbum. No nosso segundo álbum só tocamos no assunto… Nós transcendemos a coisa toda. Pra dizer a verdade, ontem à noite eu acho que vi uma bandeira confederada (refere-se à bandeira da confederação sulista Norte Americana) pela primeira vez na turnê toda e ela foi puxada para o meio do publico e eu não a vi mais. Eu não me baseio em nenhuma maldita bandeira".

Fonte: www.whiplash.net

Led Zeppelin: Plant fala sobre Ahmet Ertegun



A história abaixo é de autoria de Scott Colothan, do Gigwise.com.

Em uma entrevista, Robert Plant, vocalista do LED ZEPPELIN, revelou sua admiração pelo co-fundador Ahmet Ertegun, da Atlantic Records - em cuja memória, é claro, a banda fará uma homenagem no concerto de dezembro.

Mesmo antes do Led assinar com a gravadora, Plant afirmou que tinha muito respeito por Ertegun: "Quando Jimmy (Page) e Peter (Grant, empresário do Zeppelin) voltaram de Nova York e anunciaram que havíamos conseguido um acordo com a Atlantic, eu caí no chão, chorando"

Ele continuou: "Ahmet foi um gênio que trabalhou com as vozes mais surpreendentes - ARETHA FRANKLIN, ROBERTA FLACK - mas não sabia cantar uma nota. Ele dizia 'Robert, porque não canta um pouco disso aqui?' Quando gostava, dizia 'Robert, a sua alma é muito profunda.' Ninguém me ensinou como cantar. Falando sério: eu tentei imitar outras pessoas. Eu queria ser STEVE MERRICK, TERRY REID, OV WRIGHT, OTIS RUSH".

"Devemos então muito a Ahmet. (...) É por isso que faremos esse evento".


Fonte: www.whiplash.net

Kiss: Gene Simmons detona os "downloaders"


Gene Simmons (KISS) teve algumas palavras fortes a respeito dos downloaders, em sua conversa recente com o Billboard. Deixemos que ele fale por si só: "A indústria musical está uma bagunça. Me recordo de como era quando as crianças de colégio começaram a baixar músicas de graça - eles eram criminosos. Eu disse para todas as gravadoras com quem falei, que eles mesmos acenderam o pavio de sua própria bomba, que agora vai explodir logo abaixo deles e colocar todo mundo na rua".

"Não há mais nada em mim que me faça querer fazer novas músicas. Como você lança essas músicas? Como você poderá ser pago por elas, se as pessoas simplesmente as baixam de graça?"

"A indústria da música não tem a mínima idéia de como fazer dinheiro. E a culpa é toda dela por deixar as raposas entrarem no galinheiro e depois se perguntarem porque nao tem mais ovos nem galinhas. Cada pivete de colégio, cada pedaço de gente, que faz download ilegal de músicas, deveria ser processado até sumir da face da Terra. Eles deveriam ter suas casas e carros confiscados desde o início. Essas crianças estão tirando o emprego de cem mil a um milhão de pessoas".

Gene é questionado no sentido que alguns artistas como RADIOHEAD e Trent Reznor (NINE INCH NAILS) estão tentando encontrar um novo modelo de negócios. "Isso não conta. Você não pode pegar uma pessoa como exceção. E esse não é o modelo de negócios que funciona. Abrir uma loja e dizer 'Venham, paguem quanto quiserem.' Voces tão malucos? Você realmente acredita que esse modelo funciona?"

Fonte:www.whiplash.net

domingo, 18 de novembro de 2007

Northern Kings: Estrelas do Metal Finlandês!




O NORTHERN KINGS pode ser chamado, sem dúvida nenhuma, de um super time de estrelas do Metal Finlandês.

O grupo não é uma banda comum, mas um conjunto de quatro vocalistas, frontmen de bandas bem sucedidas de Heavy Metal. Eles queriam criar algo especial juntos e tiveram a idéia de arranjos para clássicos dos anos oitenta em versão Metal - na qual todos os músicos puderam contribuir. Não é nada além da imaginação como poderia soar, caso Marco Hietala (NIGHTWISH), Tonny Kakko (SONATA ARCTICA), J.P. Leppäluoto (CHARON) e J. Ahola (TERÄSBETONI) cantassem juntos. É real!

As faixas do álbum de estréia "Reborn" incluem gravações legendárias tais como "We Don't Need Another Hero" (TINA TURNER), "I Just Died In Yours Tonight" (CUTTING CREW), "In The Air Tonight" (PHIL COLLINS), "Brothers In Arms" (DIRE STRAITS) e "Sleadgehammer" (PETER GABRIEL).

Confira detalhes no MySpace da banda (link abaixo).

Traduzido de: Northern Kings @ MySpace

Folk Metal e Música Celta


Uma das características mais legais do heavy metal (e do rock de uma forma geral) é a capacidade de “fundir” estilos. Por conseqüência disso, surgem milhares de rótulos para tentar explicar para o ouvinte “como é que é” o som de uma banda. De alguns anos para cá não é raro se deparar em revistas de metal com o rotulo que é o assunto desse artigo, “Folk Metal”.

A primeira dificuldade para se definir o que é esse tal de “folk metal” é definir o que exatamente é a música “folk”. A mídia costuma confundir muito (de forma justificável) o significado do rotulo “folk”, por que ele tem realmente mais de um significado. Por exemplo, se você perguntar para um fã de Bob Dylan ou Joan Baez o que é música folk, certamente ele ira responder que se trata de músicas cantadas com violão e com letras sociais. Mas no caso do “folk metal” a palavra “folk” refere-se a música folclórica de um país qualquer.

Outro ponto em que o público de metal costuma confundir-se é na diferença existente entre a música medieval e a música folclórica. A música medieval é a música de um período histórico e a música folclórica é a música de um determinado povo não importando a época. Apesar disso a música do período medieval ainda estava muito ligada à música do povo (folclórica) , e a linha entre a música erudita e a música popular era muito tênue, então para quem não ouviu muitas vezes a música medieval é fácil confundi-la com a música folclórica dos celtas, por exemplo.

Vou expor aqui algumas definições bem superficiais sobre tópicos de interesse para os que curtem folk-metal:

Música Celta: O termo música celta é muito controverso, pois os celtas como povo identificável não existem mais. Existem, sim, os povos em que a influência dos celtas é mais visível, como nas chamadas sete nações celtas: Escócia, Irlanda, Pais de Gales, Bretanha (região da França) , Galícia (Espanha) , Cornualha (Inglaterra) e a Ilha de Mann (Grã Bretanha) , assim como os paises que sofreram influência desses povos, tais como os EUA e o Canadá (em sua região Norte). Confunde-se muitas vezes a new age com a música celta, mas o fato é que esse estilo tem muito pouco em comum com a música tradicional. A música tradicional celta é composta por danças tais como as reels, as jigas, valsas, marchas, entre outras, que podem ser tocadas por violinos, acordeons, flautas, whistles (espécie de flauta irlandesa) , banjo (usado mais nos EUA) , gaitas de foles, bodhran (instrumento de percussão) , etc. Existem também canções e baladas cantadas acompanhadas pelos instrumentos citados.
Quando perguntei a um gaiteiro da Bretanha o que era música tradicional celta, ele respondeu: “A música vem principalmente de uma região remota da Grã Bretanha. Os bretões (franceses) vieram do sul da Escócia (estreito de Clyde) , de Lancashire, e do país de Gales. Assim todos esses povos mantiveram influências em comum. A música continuou em alguns aspectos alheia à influência moderna. Porem 95% da música consiste de influencia pós –barroca”.

Gaita-de-Foles: O instrumento mais comumente associado ao mundo celta é a gaita-de-foles. Porém o instrumento foi pela primeira vez tocado no Oriente Médio, espalhando-se mais tarde por quase toda a Europa. Por isso não se espante se você encontrar gaiteiros em paises nada célticos como a Bulgária ou Hungria, pois a gaita de foles era (ainda é) um instrumento muito comum e cada cultura a utiliza de seu próprio modo.

Música dos paises nórdicos: A música dos países de cultura viking (Dinamarca, Suécia, Noruega e Islândia) consiste de danças como a polska (polca) e o schottish entre outras. Nos dias de hoje utiliza-se muito o acordeon e o violino, porém instrumentos mais antigos como a gaita-de-foles e a harpa de boca (que produz um som parecido com o de uma mola!) ainda estão presentes na música folclórica desses países. Os finlandeses por terem origem fino-ugrica possuem cultura diferente dos demais paises nórdicos. A música do país é dividida em duas épocas; a antiga ou Kalevala (esse nome refere-se a saga épica dos finlandeses) em que eram utilizados o Kantele (espécie da harpa finlandesa) e o jouhikko (espécie de lira tocada com arco) ; e a época chamada “palimanni” em que a utilização do violino e de danças oriundas de outras partes da Europa (como a polca que tornou-se a Humppa finlandesa) são marcantes.

Música da Idade-Média: refere-se no inicio a músicas de cunho religioso como o canto gregoriano, que surgiu entre 750-850 d. c. provavelmente de origem romana, e acabou tornando-se o canto oficial da igreja católica. No século 14 com o surgimento do movimento “Ars Nova” foi introduzido o contra-ponto (sobreposição de melodias) à música. Da produção de música secular (não religiosa) na idade media destaca-se a música dos trovadores e as canções da obra imortalizada pelo compositor Carl Orff “Carmina Burana”.

Bandas de Folk Metal

Podemos considerar as bandas de folk rock do final dos 60, tais como o Fairport Convention, Steeleye Span, Albion Band como os avós do folk metal, pois foram eles os primeiros a colocarem guitarras baixo e bateria, enfim colocar certo peso na música folk, porem somente vinte anos após foi que o folk-metal surgiu. Vou procurar aqui apresentar algumas bandas que não somente apresentam letras ou alguns riffs que lembram música folclórica e (ou) medieval e sim tentar mostra o lado mais “folk” possível do metal para esclarecer melhor essa simbiose, e quem sabe despertar o interesse pela música medieval e folclórica nos ouvintes de metal. Ai vai a lista:

Skyclad: Os pioneiros do folk metal surgiram em 1990 quando dois integrantes da banda de metal tradicional Pariah, Steve Ramsey e Greame English) juntaram-se com o vocalista do Sabbat (banda de thrash). Logo no primeiro play da banda os rapazes incluíram duas faixas com a presenca de um violinista. Essas duas faixas tornaram-se então as músicas que mais chamaram a atenção do publico, fato que fez com que a banda contratasse uma violinista fixa. Apesar de o Skyclad ser considerado o pioneiro do folk metal suas influencias vão muito alem da música celta. Alem disso ao contrário da maioria das bandas do gênero as letras do Skyclad têm enfoque voltado para problemas políticos e assuntos pessoais.
Site oficial: www.skyclad.co.uk.

Ragnarok: Chefiados pelo baixista, vocalista e desenhista de iluminuras saxãs Deörph (que na verdade se chama Martin) o Ragnarok (UK) chegou a ter um certo reconhecimento por aqui com o álbum “Domgeorn” lançado pelo Rock Brigade Records. A banda toca um black metal com influência da música celta e da música dos antigos saxões da Inglaterra. Os caras inclusive cantam na língua saxã que a muito tempo caiu em desuso. A gravadora vem prometendo o terceiro álbum do grupo faz um bom tempo mas até agora, só ficou na promessa.

Cruachan: Banda da Irlanda, que utiliza instrumentos como o whistle, o bódhran, harpa e o bazouki (um instrumento grego mas que também é utilizado na música irlandesa e escocesa). O Cruachan é uma das bandas em que a influência da música celta fica mais “na cara”. Os caras utilizam muitas vezes melodias tradiconais (como a marcha de Brian Boru) e as transformam no nosso conhecido heavy metal.
Site oficial: www.cruachan.cjb.net.

Subway to Sally: Banda alemã fundada em 1992. Os caras têm uma grande legião de fãs em seu país natal mas é desconhecida por aqui. Nos primeiros plays a banda era bem voltada para a música celta e cantava em inglês. Depois de alguns anos eles incorporaram influência de música medieval e colocaram muito mais peso no som, alem disso agora eles cantam apenas em alemão.
Site oficial: www.subwaytosally.com.

In Extremo: Outra banda alemã, o In Extremo pega canções e danças medievais e injeta uma mistura de punk e metal. Eles lembram bastante a última fase do Subway to Sally porem utilizam músicas tradicionais (sejam norueguesas ou anônimas medievais) com mais ênfase do que o Subway To Sally. O In Extremo não é uma banda completamente desconhecida por aqui. Sem muita dificuldade você encontra cds dos caras na galeria do rock em SP.
Site oficial: www.inextremo.de.

Schandmaul: Para fechar a trinca de bandas folk metal da Alemanha temos esta que segue a linha dos outros dois somente, talvez um pouco mais comercial.
Site oficial: www.schandmaul.com.

Bran Barr: Representante do folk metal na região “céltica” da Bretanha. Apesar da banda ser radicada em Paris, os caras fazem uma mistura de metal extremo com a música da Bretanha. Usam instrumentos como o bombarde (instrumento em forma de corneta que produz um som estridente, muito usado nas bandas folclóricas da Bretanha) e o bodhran.
Site oficial: www.membres.lycos.fr/branbarr.

Elvenking: Os italianos do Elvenking são relativamente famosos por aqui. Os caras tocam um heavy metal melódico com algumas influencias celtas. O ex-vocalista do Skyclad Martin Walkyier irá participar em algumas faixas do novo álbum da banda, que contará também com a presença de um novo vocalista (Kleid) substituindo Damnagoras, e um tecladista/violinista fixo (Elyghen).
Site oficial: www.elvenking.net.

Mago de Öz: Banda de Madrid (Espanha). Toca também um heavy melódico usando flautas e violino.
Site oficial: www.inicia.es/de/MagodeOz.

Tuatha de Danann: O representante do Brasil no estilo tem características muito peculiares. A parte folclórica da música dos mineiros do Tuatha é muito difícil de se identificar, não lembrando muito nem a música celta nem medieval. De qualquer forma o som é bem original e interessante. A banda também é a única do estilo que utiliza a flauta-doce (instrumento bastante usado na música medieval). Já lançou dois álbuns.
Site oficial: www.tuathadedanann.cjb.net.

Finntroll: Os finlandeses do Finntroll surgiram em 97 quando resolveram juntar a energética humppa (espécie de polca finlandesa) com metal extremo. As letras da banda contam estórias de trolls atacando cristãos, trolls explodindo uma sauna finlandesa, etc. Viajem pura! Outro aspecto interessante é que apesar de a banda ser finlandesa as letras são em sueco (idioma completamente diferente do finlandês). A explicação para isso é que na verdade uma parte dos finlandeses que vivem nas regiões próximas a Suécia também falam sueco.
Site oficial: www.finntroll.net.

Storm: As pessoas por trás dessa banda são Fenriz do Darkthrone e Satyr do Satyricon. A banda toca canções tradicionais norueguesas com uma roupagem metal.

Otyg: Os suecos do Otyg começaram em 1995 como uma celebração da antiga música folclórica Escandinava. Eles utilizam violino e também a harpa de boca. Em sua formação o Otyg apresenta dois integrantes da banda Vintersorg, o próprio Mr. V (apelido de vocalista) e o guitarrista Mattias Marklund. Infelizmente depois de ter lançado dois ótimos álbuns (Älvefärd e Sagovindars Boning) Mr. V resolveu colocar o grupo “na geladeira” para se dedicar a seu (também excelente ) trabalho solo, com letras e sonoridade mais voltadas para o ramo matemático metafísico (apesar de seus primeiros play solos terem uma certa linha folk).

Metsatöll: Banda da Estonia (país localizado na região do Mar Báltico). A banda mistura (reparem que não é a primeira vez que utilizo essa palavra nesse artigo!) um heavy épico agressivo com cantos xamanisticos dos habitantes pré-teutonicos da antiga Estonia.
Site oficial www.metsatoll.ee.

Balkandji: Banda muito curiosa que vem da Bulgária (conhece alguma banda de metal ou ate mesmo de rock de lá?). Junta o heavy metal com a riquíssima música tradicional búlgara. A música tradicional da bulgária destaca-se pelo seus tempos muito quebrados, 7/8, 11/8, fazendo os fãs de Dream Theater se morderem de inveja. Apesar da produção das músicas da banda ser meio “tosca”, é muito interessante. Confira alguns mp3s no site abaixo.
Site oficial: www.balkandji.com.

Vou colocar aqui alguns links para quem quiser pesquisar um pouco mais o “mundo folk” e a música medieval:

www.members.shaw.ca/chieftains: site oficial dos “papas” da música tradicional irlandesa. Os Chieftains de Paddy Maloney foram um dos responsáveis pelo “revival” da música celta em meados dos anos 60.

www.tannahillweavers.com: site de uma das melhores bandas de celta escocesas, o Tannahill Weavers, que mesmo sem guitarras conseguem soar mais “heavy” do que muita banda de metal por aí.

www.milladoiro.com: site oficial da Milladoiro, banda da “nação celta” Galicia. Fazem um apanhado de músicas irlandesas juntamente com músicas tradicionais galegas (como as muñeiras).

www.faust.just.nu: site da banda “Faust!”. Música sueca antiga usando vários tipos de gaitas-de-foles, bazouki, violino entre outros instrumentos. Imperdível pare quem curte as bandas de folk metal dos paises nórdicos!

www.corvuscorax.de: Apesar do visual um tanto excêntrico e da atual fase da banda ter enveredado pelos caminhos um tanto tortuosos da música eletrônica, os alemães do Corvus Corax são um bom meio de começar a ouvir a música genuinamente medieval.

www.thesession.org: Esse site serve para que pessoas que (assim como eu) tocam violino (ou outro instrumento que utilize a clave do sol) e querem tocar umas músicas tradicionais irlandesas e escocesas.

www.rootsworld.com: Site da revista de world music Roots World com reviews e lançamentos de bandas tradicionais de todo mundo.


Por: Tiago L. Garcia
Fonte: www.whiplash.net

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Motörhead: "existe alguém que pareça mais malvado?"


O relato a seguir é cortesia de Nathan Bevan, do site Icwales.icnetwork.co.uk: "O truque para entrevistar Lemmy", me avisou um amigo, "é pegá-lo assim que ele se recuperar da ressaca de ontem e antes dele começar a trabalhar com vistas à próxima".

Aparentemente, o notoriamente beberrão vocalista do MOTÖRHEAD odeia entrevistas. Pergunte sobre isso ao traumatizado reporter francês de TV que estrela um clipe de meados dos anos 1980 em alta rotação no YouTube, no qual cometeu o erro de perguntar a Lemmy: "por que sua música é tão violenta?"

"Violenta? O que você quer dizer com violenta?", rosnou o enverrugado ícone do Metal, antes de começar a detonar seu quarto de hotel, parando apenas para dar uma piscadela para as câmeras enquanto apontava uma faca para a garganta do trêmulo jornalista (confira o vídeo ao final).

Então foi com um pouco de receio que ontem à noite eu fiz o telefonema transatlântico para o confesso "drogado mais beberrão e mais obcecado por sexo da indústria da música" no seu apê em Hollywood.

"Eu não sei quem inventou essa história de que eu odeio a imprensa, eu já dei mais entrevistas do que você jantou na sua vida", diz o "rocker" de 61 anos que, apesar de batizar sua banda baseado em sua capacidade colossal de tomar anfetaminas, soa totalmente acabado. "Além do que, ninguém no mundo poderia ser tão malvado quanto o que eu aparento, poderia?"


Fonte:

www.whiplash.net

Andreas Kisser: "Max está totalmente perdido"



Andreas Kisser, guitarrista e atual líder do SEPULTURA, recentemente concedeu entrevista exclusiva ao renomado jornalista Costábile Salzano Jr, do portal Rock Press.

Nesta entrevista polêmica, Andreas expressou com todas as letras o seu sentimento sobre todos os assuntos que envolvem o SEPULTURA, deixando bem clara a posição da banda em relação às declarações de Max sobre uma possível reunião e a saída de Iggor.

Além disso, Andreas também fez questão de explicar a sua atitude e vontade de acabar com o preconceito que existe dentro do Heavy Metal em relação aos outros gêneros musicais.

Sobre Max Cavalera, Andreas disse: “É uma coisa que o Max tem falado, mas o que o Max fala na imprensa não dá pra levar em consideração. Desde o dia em que ele saiu do Sepultura, ele já falou de tudo. Que não ia mais olhar na cara de ninguém, que não vai tocar não o sei o que, que Sepultura é isso, que Sepultura é aquilo. Ele fala mal do Sepultura, mas está sempre tocando Sepultura. Ele se nega a assinar coisas do Sepultura, mas você vai no show do Soulfly tem músicas do Sepultura. Então, é uma contradição ignorante. Mostra que ele está totalmente perdido, que não sabe o que está falando e nem sabe o que está fazendo. Eu acho que nesse último ano e meio é que começou forte esse assunto de reunião, porque talvez o Soulfly esteja uma bosta – sei lá – aí ele começou a forçar essa barra. O Sepultura está muito bem onde está. O Sepultura está sempre olhando para o futuro. Não vamos olhar para o passado e ignorar onze anos que se passaram e é mais ou menos isso que eles querem fazer, como se nada tivesse acontecido, como se o Roots estivesse no meio da turnê e vamos continuar. Não é bem assim. É andar para trás, seria um erro gravíssimo que poderia tanto estragar o nosso passado como o presente e o futuro se fosse mal feita. Uma reunião não é garantia de sucesso, de coisa boa”.

Para ler a entrevista na íntegra, acesse rockpress.com.br.

Fonte:
www.whiplash.net

Mustaine: "esta é a melhor formação do Megadeth"



A lendária banda de Thrash Metal Megadeth pode ter sofrido algumas mudanças na formação nos últimos anos, mas o fundador e frontman Dave Mustaine promete oferecer mais um show energético e memorável em Seul, no dia 28 de outubro [Nota do editor: a matéria original é datada de 23 de outubro, obviamente o show já foi realizado].

“Mesmo os críticos concordam que este é o melhor [line-up do] Megadeth. Os membros antigos eram todos ótimos, mas essa é uma banda diferente com uma energia diferente. (...) Para as pessoas que nunca viram o Megadeth antes, será uma experiência nova e positiva”, disse Mustaine ao The Korea Times, em entrevista por telefone.

A nova formação do Megadeth inclui o guitarrista Glen Drover e seu irmão Shawn Drover na bateria, além do baixista James LoMenzo. Mustaine formou o grupo após deixar o METALLICA em 1983. O MEGADETH, um dos pioneiros do thrash metal norte-americano, sofreu diversas mudanças desde então.

Mustaine diz que a banda tocará por uma hora e meia em Seul, com músicas novas e antigas em seu repertório. “Nós garantimos aos fãs que não irão embora sem ter o que o dinheiro que pagaram vale”, disse.

O Megadeth tem experimentado uma ressurreição em termos de popularidade com o lançamento de seu novo álbum, "United Abominations". O disco recebeu diversas aclamações por parte da crítica, tendo sido mesmo comparado ao disco mais popular da banda, "Countdown to Extinction", de 1992. "United Abominations" inclui músicas politicamente carregadas, que tocam em temas como 9/11 e Afeganistão.

Quando perguntado sobre o segredo da longevidade do MEGADETH, Mustaine a atribui à sinceridade com os fãs. “Meu segredo é ser honesto com meus fãs. Tenho problemas com mentiras, odeio quando mentem para mim. (...) Sempre ofereço mais do que o prometido. E nós prometemos uma grande apresentação, estaremos em chamas. Acredite em mim quando digo isso. Deixaremos a música falar por nós”.

Mustaine sabe de fato algo a respeito da cultura coreana, graças ao Taekwondo. “Estudei Taekwondo e tive que escrever um ensaio sobre a cultura coreana. Escrevi sobre kimchi [Nota do tradutor: prato coreano à base de vegetais], amo kimchi”, declarou.

Fonte:
www.whiplash.net

Slash: "Axl é o culpado pela separação"



AntiMUSIC informa: uma das grandes revelações da autobiografia de Slash é sobre como o GUNS N' ROSES original dividiu-se e como Axl Rose ganhou controle total do grupo e de seu nome. O guitarrista também revela fatos negativos para aqueles que têm esperado que a formação original se reúna novamente, deixando a entender que isto não deve acontecer.

Slash fala sobre as possibilidades de uma reunião: “É engraçado quando os fãs me perguntam isto, coisa que fazem quase diariamente, se o grupo em sua formação original se reunirá, é algo difícil de se levar a sério; se eles conhecessem a história real, já saberiam a resposta. Sempre digo a mesma coisa: 'observem o que todos estão fazendo agora. Duff, Matt e eu estamos em uma banda realmente próspera. O Izzy tem o trabalho solo dele; o Steven também. E o Axl está em turnê com o 'novo' Guns N’ Roses”. Ninguém está ligando um para o outro para verificar quando poderemos tocar juntos novamente".

E como começou este "novo" GUNS N´ ROSES? "Começou quando Axl e o empresário fizeram os demais integrantes assinar um contrato que dava a Axl o controle sobre o nome do grupo caso houvesse uma separação. E foi isto que ele fez, causou uma separação". Slash explica que a ruptura foi causada pois "Axl queria assumir o controle, ao ponto que o resto da banda se sentiu estrangulada". Então em 31 de agosto de 1995, Axl jogou uma bomba em Duff e Slash, na ocasião os dois únicos membros remanescentes, ao lhes enviar uma carta dizendo que estava deixando a banda e levando consigo o nome, conforme constava no contrato. Claro que Slash e Duff foram convidados a participar da banda de Axl, mas para saber os detalhes será preciso ler o livro.

domingo, 11 de novembro de 2007

Misfits: "Jerry quebrou o pacto", diz Danzig



Michael Christopher do site DelcoTimes.com realizou recentemente uma entrevista com Glenn Danzig, que falou sobre diversos assuntos, incluindo sua paixão por filmes de horror.

Sobre o álbum "The Lost Tracks of Danzig":

"Ele é todo composto por material não lançado desde o terceiro álbum do DANZIG até agora. Também há uma música do SAMHAIN que nós fizemos com (o produtor) Rick Rubin quando (a banda) DANZIG se juntou pela primeira vez e nunca foi lançada".

"'When Death Had No Name' é uma faixa que vem perambulando desde os primeiros ensaios da banda. Duas versões aparecem no álbum, uma é do final dos anos 80 e uma do começo dos 90, ambas bem diferentes, mas que representam a evolução sônica do vocalista, algo que era difícil de ser capturado devido a condição da fitas master”.

"Nós tivemos que 'cozinhar' as fitas, porque elas rodavam na bobina, começavam a se desmanchar e não tocavam. Há pessoas por aí que realmente cozinham fitas velhas, então você pode as transferir para um disco rígido (HD) ou qualquer coisa que queira fazer com elas".

Rumores sobre sua colaboração com Jerry Cantrell do ALICE IN CHAINS:

"Eu não sei se isso vai acontecer de fato ou não, porque agora ele está ocupado com o ALICE IN CHAINS. Seria um álbum de Blues, mas não vai ser esse Blues novo, vai ser aquele Blues acústico antigo, sombrio, só guitarra e vocais".

Sobre se reunir com o guitarrista do MISFITS, Doyle Wolfgang von Frankenstein, para um rápido set de clássicos na mais recente tour do DANZIG:

"As pessoas queriam ver isso — eu não sou estúpido. E obviamente nunca vai acontecer de outra maneira. As pessoas pediram; Eu nunca pensei que isso precisaria ser ratificado. Nós sempre tivemos um pacto que nunca faríamos isso (usar o nome Misfits), a menos que fosse com todos juntos; e alguém quebrou esse pacto [se referindo a Jerry Only]".

Sobre o baixista Jerry Only, que continua a fazer turnês sob o nome de MISFITS com o auxílio de veteranos da cena Punk para completar a formação atual do grupo:

"Eu só acho triste que Jerry não tenha a confiança para chamar isso de THE JERRY ONLY BAND. Eu formei o SAMHAIN, o DANZIG, eu nunca precisei fazer isso e nunca faria — era algo especial".

Sobre ser um fã de filmes de horror:

"Eu fico feliz que as pessoas estejam descobrindo o horror japonês; eu adoro isso há décadas. É realmente engraçado quando chegam pra mim e perguntam, 'Hey, você viu 'O Chamado'? 'e eu respondo, 'Sim — 10 anos atrás!'"

“Há tantos filmes bons de horror, e eu digo para as pessoas que muito disso é baseado na vida real e eles dizem, 'Oh— OK.' Muita gente não sabe que (o filme) 'Viagem Maldita' é baseado numa história real, ou que 'Psicose' também foi baseado numa história real. Algumas pessoas não percebem que realmente há malucos por aí afora esperando pra te matar, eles são tão isolados".

Fonte: Whiplash!

Testament: "as gravadoras enganam as bandas"


O Dr. Abner Mality, do webzine Wormwood Chronicles recentemente entrevistou Chuck Billy, vocalista do TESTAMENT que, dentre outras coisas, falou sobre a possibilidade do Thrash Metal se tornar popular novamente.

Wormwood Chronicles: Você cresceu na Bay Area durante o período mais excitante da história do Heavy Metal.

Chuck Billy: "Certo".

WC: Como era naquele tempo? Hoje em dia parece que era um período legendário da história.

Chuck: "Bem, tinha muitas festas. Todo mundo era muito próximo um do outro, havia muita camaradagem. Todo mundo era jovem, era uma cena nova. O METALLICA estava surgindo com o som deles, eles acabaram por definir a cena da Bay Área. Eles tocavam em muitas festas de ano novo e faziam muitos shows na casa deles. Era uma época em que todos eram próximos e as mesmas pessoas iam aos mesmos shows e às mesmas festas o tempo todo. Era uma grande comunidade que era muito legal. Nós somos de Dublin, que fica a uma hora de São Francisco, que era onde tudo estava acontecendo. The Stone, The Keystone Berkeley" (N.: casas de shows de SF).

WC: Ruthie’s Inn…

Chuck: "Ruthie’s Inn, claro. Todos queriam fazer parte da cena, todos queriam ter alguma participação. Era um cenário bastante confortável. Você simplesmente dizia, eu vou ao Berkeley na sexta e vou ver tal e tal banda, e você sabia que veria seus camaradas e outras bandas por lá".

WC: Parece que o Thrash Metal está ficando bem popular de novo. Você acha que ele vai voltar ao patamar de popularidade que conseguiu nos anos 80?

Chuck: "Eu acho que irá além. Nos anos 80 não havia a internet, o potencial de divulgação das bandas é muito maior. É muito mais fácil chegar nas casas das pessoas hoje em dia".

WC: Dá pra se expor mais, mas dá pra fazer disso um negócio? Ao que parece hoje em dia ninguém mais vende muitos discos.

Chuck: "Pela internet não dá pra fazer muita grana mesmo. O único jeito de uma banda ganhar dinheiro é viajando, tocando ao vivo e vendendo merchandise. Essa é a forma pela qual as bandas sobrevivem hoje em dia, tem muita gente fazendo download e as bandas não recebem pelos seus discos. As companhias de discos enganam um monte de bandas. É assim que as coisas são".

WC: Como é estar do outro lado do negócio da música? Alguém que produz e possui as gravações, em vez de simplesmente tocar?

Chuck: "Sabe, como um artista, é errado não conhecer o lado dos negócios. Vivendo disso e tendo a oportunidade de cuidar pessoalmente das coisas, tem muita gente em quem não dá pra confiar, ninguém vai chegar te dando dinheiro a menos que você peça".

WC: Conduzir uma gravadora tem ensinado muita coisa?

Chuck: "Oh, muito! Já experienciei companhias alegando falência... duas delas... E você meio que aprende na prática. Nós (TESTAMENT) lançamos dois de nossos melhores álbuns e as gravadoras nos ferraram. Nós não vimos um centavo deles. Você acaba aprendendo que não pode confiar em ninguém nesse negócio".

Fonte: Whiplash!

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Nightwish: tentando conquistar a América


Metal Hammer recentemente conduziu uma entrevista com o tecladista e líder do NIGHTWISH Tuomas Holopainen, que falou sobre as intenções da banda em relação aos EUA.

Metal Hammer: Vocês recentemente tocaram ao vivo em um show secreto em Hamburgo sob o nome de SUSHI PATROL. Como foi isso?

Tuomas: "Na verdade nós fizemos três shows secretos com nomes diferentes, o primeiro foi na Estônia, o segundo foi em Helsinki, Finlândia, e o terceiro em Hamburgo. Eles foram incrivelmente bem, mas eu tenho que ser honesto, eu acredito que eu nunca tenha estado tão incrivelmente assustado em toda minha vida! O público foi tão respeitoso com Anette [a nova vocalista], eu acho que eles realmente gostaram do que ouviram. Foi uma experiência incrivelmente encorajadora. Nesses três shows eu acho que só vi um dedo do meio estirado. Estamos para ter nosso primeiro show com o nome NIGHTWISH em Tel Aviv." [nota: a entrevista foi realizada algumas semanas atrás; o show citado já se realizou.]

Metal Hammer: Porque Israel?

Tuomas: "A idéia original era começar nos EUA, mas queríamos ir para Israel também - estas pessoas vêm querendo ver o NIGHTWISH por muitos, muitos anos. Este é o primeiro final de semana que temos livre até o próximo ano então queríamos começar lá".

Metal Hammer: Por qual motivo você estava tão assustado em fazer os primeiros shows?

Tuomas: "A vocalista anterior era um ícone muito forte da banda, de modo que estávamos preocupados em como os fãs reagiriam à Anette. Estávamos preocupados que algo ruim acontecesse no palco. Além disso, não tocávamos junto há dois anos e tínhamos que ver se a rotina ainda estava lá ou não e como Anette iria lidar com o público e se ela seria capaz de cantar as canções antigas em particular".

Metal Hammer: Esta é a primeira vez em que Anette toca em shows maiores. Vocês deram algum conselho a ela?

Tuomas: "Nós estivemos passando por um monte de terapia em grupo [risos]! Precisamos estar mais abertos a tudo e falar sobre tudo que nos perturba e todas as necessidades, não interessando quão vagas possam parecer. Precisamos planejar tudo o que vem pela frente com mais cuidado. Há quatro membros na banda que têm famílias com filhos e essas coisas são as mais importantes. Então, nós temos que agendar a turnê de modo que possamos passar um tempo com nossas famílias".

Metal Hammer: Vocês têm algum plano específico para os shows ao vivo?

Tuomas: "Minha filosofia é totalmente voltada para a música e o show deve ser uma experiência igual mesmo tendo luzes e fogos extras. Quando temos chance e o local é grande o suficiente, adoramos enfatizar também o lado visual do show, usando pirotecnia e todo tipo de confete e por aí vai. Nada disso será usado nos EUA porque os locais são muito pequenos, mas iremos definitivamente preparar algo na Europa. Eu não estou ainda certo o quê".

Metal Hammer: Vocês estão confiantes de que podem desencantar nos EUA?

Tuomas: "Eu tenho minhas esperanças, mas esse é ainda o mercado mais duro no mundo para este tipo de música para uma banda que não é dos EUA. Estamos melhorando por lá no momento, então eu acho realmente que algo pode acontecer. Iremos colocar um pouco mais de esforço na América dessa vez. Estou sempre pronto para um desafio. Se pudermos vender mais álbuns e tocar em locais maiores será um cafuné na cabeça. Não é como se estivéssemos indo lá para tentar 'conquistar' a América".


Fonte: Whiplash!

Dr Sin: “Bravo! O Dr Sin está de volta!”


Sete anos após o bom “Dr Sin II”, o Dr Sin volta a lançar um CD de inéditas, saciando a sede de vários fãs, apesar de ter posto no mercado um DVD/CD ao vivo, e o CD de versões “Listen To The Doctors”. O site Mundo Rock conversou com Ivan e Andria Busic (bateria e baixo/vocais) e com Edu Ardanuy (Guitarras).

Entrevista originalmente publicada no
Portal Mundo Rock

Mundo Rock - "Listen To The Doctors" foi lançado em 2005. Como vocês analisam a resposta a um CD com uma proposta bem inusitada, de fazer versões para clássicos do rock?

Andria - Foi uma experiência muito boa. Nós sempre quisemos gravar algumas das músicas que fazem parte do CD. É claro que algumas nem conhecíamos, mas a resposta foi ótima.

Mundo Rock - Houve alguma reação de grupos mais puristas, já que vocês de fato deram a cara do Dr Sin para músicas consagradas?

Edu - Na verdade, ninguém reclamou das versões, mesmo porque acho que todos entenderam que nós não tivemos a intenção de gravar as músicas e tentar melhorá-las. A intenção foi de gravar as músicas com a cara do DR.SIN. E foi muito bom para nós podermos fazer esse projeto, foi muito agradável.

Mundo Rock - E como foi a turnê? Porque em algumas datas vocês só tocaram 2 ou 3 músicas deste CD?

Andria - A turnê foi muito boa em todos os aspectos e a gente mudava bastante o repertório, para termos a chance de tocar várias músicas do CD. Talvez você esteja falando de alguns shows bem do final da turnê e muita gente queria ouvir as músicas do DR.SIN que nós não tocávamos faz muito tempo,

Mundo Rock - A banda participou da primeira edição do Live N Louder Rock Fest. Como foi a experiência?

Ivan - Depois de tanto tempo sem grandes festivais no Brasil, foi um presente para o DR.SIN participar do evento, mesmo porque quando você toca em festivais como o LIVE N LOUDER o som no palco é sempre muito bom. E você tem a chance de ver o publico realmente se divertindo, curtindo e cantando suas musicas.

Mundo Rock - Agora falemos de "Bravo". Desde 2000, com "Dr Sin II" a banda não lançava material próprio? Que fatores vocês apontam para justificar tal demora?

Andria - Nós nem percebemos que estávamos tanto tempo sem gravar um álbum de inéditas, pois nesse meio tempo gravamos um DVD que foi muito trabalhoso e o CD de covers, que nos tomou um grande tempo, pois, como sempre, nos preocupamos com a qualidade dos nossos trabalhos.

Mundo Rock - Pude ler em algumas entrevistas que o Dr Sin sofreu com problemas administrativos decorrentes de contratos mal-assinados. Ao que vocês exatamente se referem quando falam sobre isso?

Andria - Acho que todas as bandas passam ou vão passar por isso um dia. Nós só não imaginávamos termos tantos problemas com empresários e gravadoras, principalmente fora do país. Isso realmente acaba nos desanimando um pouco, pois você perde a fé nas pessoas e começa a negar várias propostas que na verdade poderiam ser até boas. Mas de qualquer jeito isso também serviu para nos fortalecer como banda e também como amigos.

Mundo Rock - E como vocês avaliam a parceria com a Dynamo Records, que já lançara o CD "Listen To The Doctors"?

Ivan - A parceria com a DYNAMO é excelente, porque acima de tudo temos uma grande amizade com o Eric (De Haas), que sempre se mostrou muito profissional e amigo disposto a trabalhar e divulgar o nosso trabalho. E agora não está sendo diferente.

Mundo Rock - Falando sobre "Bravo", existe alguma analogia com o CD "Brutal"? Ou pelo menos houve essa intenção? Como foi a escolha da arte da capa e encarte?

Andria - Analogia direta, acho que não, só se pelo fato de ser uma palavra de entendimento universal, ou se usada como um adjetivo. Se for nesse aspecto podemos dizer que sim, já que “BRUTAL” também pode ser usada da mesma forma que “BRAVO”. A capa foi um trabalho em conjunto da banda com o Gustavo Sazes que criou a arte depois de algumas reuniões que tivemos e o resultado está perfeito no nosso ponto de vista. Estamos muito contentes com o pacote inteiro.

Mundo Rock - De cara "Drowning In Sin" nos traz o Dr Sin de sempre, intrincado, mas com uma sonoridade mais pesada. Vocês já viram como a banda se sai bem quando soa agressiva? Concordam com isso?

Edu - Para nós é realmente difícil se perguntar se a banda soa melhor assim ou assado, pois sempre que gravamos uma musica é porque ela está realmente do jeito que nós gostamos, senão nem gravaríamos. Mas em todo o caso, muito obrigado pelo elogio.

Mundo Rock - Outra boa música é "Nomad". Andria, você tem evoluído muito como vocalista. A experiência com Michael Vescera teve influência?

Andria - Não posso negar que me influenciou, pois é um ícone no vocal. Contudo a minha vida tem sido assim desde o início da minha carreira tanto cantando como tocando eu tenho me inspirado nos meus ídolos e tento extrair o melhor de cada um, sem perder minhas características.

Mundo Rock - Logo depois de duas faixas pesadas vocês inserem a bonita "Empty World", uma boa balada. Foi algo proposital?

Andria - Essa é mais uma pérola composta pelo meu irmão Ivan em um momento muito inspirado. Ele me ligou do Souza Lima onde dá aulas de bateria e estava ao piano cantando e tocando a música, que já soava quase pronta, com exceção da letra, que eu ajudei a compor mais tarde. Eu acho que foi um daqueles momentos em que temos ajuda “lá de cima”, aliás, como em tudo que fazemos.

Mundo Rock - Confesso que estranhei os experimentos orientais em "Taj Mahal", mas gostei da iniciativa. Como surgiu essa idéia?

Andria - Também foi uma composição do Ivan. Por incrível que pareça, mesmo não sendo um exímio violonista, eu peguei a essência da musica e depois gravamos algumas percussões pertinentes ao arranjo. O fato da composição indiana foi por causa da homenagem ao LED ZEPPELIN feita na música “Celebration Song”. O tema “Taj Mahal” é um prelúdio.

Mundo Rock - "Hail Caesar" é bem hard, outro estilo aonde o Dr Sin se sai muito bem. O refrão é matador. O Dr Sin é uma banda que consegue ser irrotulável. Como lidam com isso? Como definiriam sua banda musicalmente falando?

Ivan - Nós realmente não gostamos muito desse lance de rótulo, pois achamos que a banda tem, acima de tudo, o estilo do rock influenciado pelos anos 70 com a técnica sempre atualizada, porém nós adoramos bandas de várias décadas como the Beatles, Elvis Presley e assim vai. Também crescemos ouvindo muito jazz e blues o que nos abriu um leque muito grande para a musica. O DR.SIN é uma banda de Rock, onde com certeza sempre vai rolar GOOD TIMES.

Mundo Rock - Outra boa balada é "C´Est La Vie", mas acho que o título soou meio brega. Como surgiu essa música?

Ivan - Acho que só mesmo ouvindo e sentindo a mensagem entende-se o porquê do nome. Sempre buscamos colocar temas que envolvam situações reais. Essa música narra uma situação na qual estávamos em Paris e fomos tocados por um sentimento profundo. Está entre nossas favoritas na história da banda.

Mundo Rock - Eu não poderia deixar de citar a ótima "Welcome To The Show". Assim como "Futebol, Mulher e Rock And Roll" (mas não nos mesmos moldes) a banda faz uma grande música simplificando seu estilo. Já pensaram em trabalhar mais com isso?

Edu - Achamos que se trabalhássemos mais um estilo que o outro, ou mesmo se seguíssemos mais uma linha de composição a banda se tornaria muito previsível e ao mesmo tempo muito repetitiva e isso é tudo que não queremos que aconteça com o DR.SIN. Acho que isso acontece até mesmo de uma forma natural sem que tenhamos que dizer para alguém da banda “vamos fazer essa musica assim!”, isso não funcionaria conosco.

Mundo Rock - Aliás vocês colocaram 16 faixas no CD, o que é arriscado comercialmente. Não temiam que o produto ficasse cansativo, devido a tantas músicas? Sobrou algo não usado?

Edu - Nós nunca nos preocupamos com o que é ou não é comercial, senão estaríamos tocando outro estilo de musica, Mas entendi o que você quis dizer. Eu já disse isso uma vez em uma entrevista, se eu compro um CD de alguém que eu gosto, como por exemplo, o Van Halen, eu gostaria que tivessem umas 20 musicas ou mais. Até ficaram algumas musicas de fora que provavelmente usaremos mais tarde de alguma maneira.

Mundo Rock - Edu, você esteve no Almah durante um tempo. Inicialmente falou-se que você era um membro da banda, mas logo que "Bravo" foi lançado saiu uma nota dizendo que você só estava dando uma força a Edu Falaschi. Você então não era da banda?

Edu - Eu fui convidado pelo Falaschi para integrar o Almah e fiz alguns shows. Tanto ele quanto eu sabíamos que o DR.SIN é minha prioridade. Na realidade, o Andria e Ivan também participaram do CD do Almah e nossa relação é de amigos. O problema mesmo foi que o “Bravo” saiu e nossa agenda de ensaios, show, entrevistas, entre outras coisas, ficaria pesado para mim. E no final, não seria bom para nenhum lado. Ao mesmo tempo em que era da banda, na realidade não era, pois não se tratam de projetos passageiros e sim bandas de grande porte. Gostei muito de ter participado e desejo sorte aos amigos do Almah.

Mundo Rock - Muitos consideram o Dr Sin uma banda injustiçada, por não ter feito o sucesso que se espera comercialmente falando. Eu discordo de tal afirmativa, porque vocês têm fãs fiéis e estão sempre fazendo shows, logo esta é uma forma de sucesso. Vocês se sentem de alguma maneira injustiçados no meio musical?

Ivan - Eu acho até que seria uma injustiça nossa dizermos isso, pois temos uma legião de fãs muito fiel e isso é uma coisa muito difícil para qualquer banda, especialmente depois de mais ou menos 15 anos. Não é fácil você conseguir segurar a onda por tanto tempo, você pode ver que várias bandas que estouraram na mídia e venderam muito, hoje em dia nem conseguem encher barzinhos, então nos consideramos uma banda de sucesso, como você mesmo disse. É claro que sempre gostaríamos de ter mais chances para divulgarmos o nosso trabalho, porque dessa maneira atrairíamos ainda mais fãs.

Mundo Rock - "Bravo" traz mais 16 temas para o "set-list" do Dr Sin. Já pensaram como será o "set" dos próximos shows?

Edu - Na verdade nós gostamos muito de variar em alguns shows então fica um pouco difícil de dizer exatamente qual será o set list final da turnê.

Mundo Rock - E como estão os planos para a turnê de divulgação?

Andria - Estamos começando a fazer televisão e radio e de agora em diante estaremos totalmente concentrados no “BRAVO”. A turnê já começou e agora só acaba quando gravarmos o próximo álbum.

Mundo Rock - Muito se mencionou anteriormente numa segunda parte para "Listen To The Doctors". Há alguma chance de esse CD sair algum dia?

Andria - Não sei se isso acontecerá logo, mas já pensamos em fazer o próximo com certeza.

Mundo Rock - Dezesseis anos de estrada, 8 CD´s na bagagem... como vocês comparam a banda que tocou em 1993 no Hollywood Rock para a banda que hoje lança "Bravo"?

Andria - Bem mais madura e muito mais versátil na sua forma de compor, porém com as mesmas características de sempre. Uma coisa ainda é com certeza a mesma; é a forma de encarar com profissionalismo, seriedade e amor o nosso trabalho, que ao mesmo tempo é nossa diversão.

Mundo Rock - Obrigado pela entrevista o espaço é de vocês!

Andria - Obrigado pela força. Aos nossos fãs um grande abraço.