domingo, 23 de setembro de 2007

Carcass: ensaios e possível reunião para tour

O ex-guitarrista do CARCASS Mike Amott (atualmente ARCH ENEMY) revelou que a legendária banda inglesa de death metal deve se reunir para uma turnê.

Em uma exclusiva entrevista para a revista sueca Close-Up, Amott disse que ele e o guitarrista/vocalista Bill Steer encontraram-se secretamente na cidade sueca de Halmstad no ano passado para ensaiar os antigos materiais do CARCASS. Alguns meses depois, eles se juntaram ao vocalista/baixista Jeff Walker para outra sessão de ensaios. O baterista do Arch Enemy Daniel Erlandsson acompanhava a banda nesses momentos.

"Os ensaios soaram realmente bons e foi bem divertido”, disse Amott. “Nós ensaiamos principalmente todo o álbum ‘Heartwork’ [1993]”.

O plano original era para o CARCASS tocar em vários festivais neste verão, mas não deu certo.

“Eu espero que possamos fazer alguns shows em uma data próxima,” explicou Amott. “Teria sido bem divertido e eu adoraria tocar aquelas canções ao vivo novamente. Infelizmente, isso não poderá acontecer nos próximos 18 meses, no mínimo, pois o Arch Enemy tem uma agenda abarrotada. É diferente dos outros caras que não trabalham tão ativamente nas suas carreiras musicais.”

Sobre escrever novas músicas ele diz: “Compor algo novo parece desnecessário. As pessoas ainda querem escutar apenas o velho material”.

Depois da turnê do ‘Heartwork’, Mike deixou o CARCASS. A banda ainda lançou em 1996 o álbum ‘Swansong’. Perguntado sobre o que achou quando esse álbum foi lançado, Amott responde: “Eu não era um fã desse CD. Mas nós ensaiamos algumas músicas dele no ano passado e elas soaram muito bem. Eu acho que a produção o estragou parcialmente. Ele soava espaçado e basicamente todo o extremismo que caracterizava o CARCASS tinha sumido. Era chato”.

Sobre o que os outros membros do CARCASS acham do som do ARCH ENEMY: “Jeff disse que ele nós acha chatos. Bill não está muito por dentro desse tipo de música. Eu creio que os caras deixaram o mundo do metal como ele era no meio da década de 90 e não pensaram nisso desde então. Parece que eles acham que é um pouco bizarro que eu ainda esteja fazendo metal durante esse tempo.”

O baterista original do CARCASS Ken Owen sofreu uma hemorragia cerebral em 1999 e foi hospitalizado por 10 meses, lentamente saindo de um coma.

“Ken está bem hoje, mas ele não é um baterista de metal. Ele não é capaz de tocar shows inteiros com uma banda extrema como o CARCASS. Eu ainda espero que ele, se nós fizermos uma turnê, viaje conosco e possa tocar algumas músicas em cada noite.”

A Earache Records relançará o catálogo antigo do CARCASS com material bônus, incluindo DVDs extras com novas entrevistas e outras cenas.

“Jeff negociou com a Earache e conseguiu fazer com que a gravadora nos pagasse um monte de antigos royalties. Claro que dinheiro significa algo, mas seria bem divertido sair por aí e tocar músicas que são verdadeiros clássicos do gênero. Eu nunca toquei coisas como aquelas para as pessoas antes. Quero dizer, músicas que de alguma maneira têm sido trilhas sonoras para a vida delas.”

Cradle Of Filth: "mais pesado, sombrio e rápido"

O MySpace oficial da banda inglesa CRADLE OF FILTH foi atualizado há algum tempo com entrevistas com toda a banda. Segue abaixo um trecho da entrevista feita com o vocalista, Dani Filth, que fala sobre o desenvolvimento do grupo, a questão dos downloads e seu projeto paralelo com Joey Jordison (SLIPKNOT):

Como você compara o COF de agora com o do começo dos anos 90 e o quê os fãs fieis da banda podem esperar daqui em diante?

Dani Filth: "Bem, toda banda tem que amadurecer e desenvolver. Como banda, nós sempre tentamos evoluir dentro de nosso estilo e, de fato, não tentar ser a mesma coisa todo tempo, se é que isso faz algum sentido. O material novo, outra vez, deu uma guinada maior do que esperávamos. De fato, as novas faixas na versão Deluxe de 'Thornography' são como os títulos sugerem: mais pesadas, mais sombrias e mais rápidas".

O quê você acha das pessoas que gravam seus shows (ou de qualquer outra banda) e colocam na internet para downloads gratuitos ou mesmo distribuem em CD's ou DVDs?

Dani: "É inevitável, acontece mais cedo ou mais tarde. Não sou um grande fã disso, mas não é o fim do mundo, pelo menos eu penso assim. A única coisa da qual não gosto nessa "pirataria" é quando o som parece de uma caixa com uma abelha presa dentro. Não acho que justifica a banda e de fato o concerto naquela noite se a qualidade colocada na web for pobre. Parece uma coisa sem necessidade. Quero dizer, se o show for bom e você quer colocá-lo na net, porra... boa sorte pra você".

Existe alguma chance de desenterrar seu projeto solo, e como ouvi o vento me dizer, você e Joey Jordison (baterista do Slipknot e guitarrista do Murder Dolls) estão envolvidos em uma banda juntos. Têm alguma verdade nesse rumor?

Dani: "Tem um fundo de verdade sim, embora seja um projeto paralelo criado como diversão e não para interferir com nada que o COF esteja fazendo nesse período. Joey seria o baterista, mas, segundo rumores, o banquinho já estava prometido para o John Tempesta (White Zombie, The Cult). Também estão envolvidos o produtor Rob Caggiano, o baixista King do Gorgoroth, eu, o parasita terrorista barulhento Christopher Jon e qualquer outro que não tiver compromissos. Nós, na verdade, já temos algumas músicas completas, mas a gravadora decidiu que seria do meu interesse e da banda
recusar minha permissão de seguir adiante com isso por hora. Eu aceitei numa boa, sem ter reclamado antes, você entende!"

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Motley Crue: Tommy Lee deixa a banda de novo

De acordo com a queixa apresentada pelo MÖTLEY CRÜE contra o empresário artístico Carl Stubner e suas três empresas, a Sanctuary Group, Inc., Sanctuary Artist Management, Inc. e a Carl Stubner Productions, Inc., o baterista Tommy Lee "recentemente informou ao [baixista Nikki] Sixx e ao [guitarrista Mick] Mars, proprietários da MCI [Motley Crue, Inc.], que ele estava se demitindo da banda e sua demissão foi aceita".

O MÖTLEY CRÜE soltou um comunicado de imprensa ontem (12/09) afirmando que o processo contém "novas evidências substanciais" contra Stubner, consistindo de afirmações dos membros da banda Vince Neil, Nikki Sixx e Mick Mars, assim como dez depoimentos em juízo de profissionais-chave associados à banda que "demonstram, acima de qualquer suspeita, que Stubner era empresário do MÖTLEY CRÜE e não somente de Tommy Lee tal como ele havia dito em anúncios públicos e audiências legais anteriores. As novas evidências obtidas sustentam e confirmam alegações no processo oficializado ontem na Corte Superior de Los Angeles de que Stubner quebrou com suas obrigações fiduciárias para com o MÖTLEY CRÜE orquestrando um esquema para seu próprio ganho financeiro às custas e em detrimento da banda".

A banda pede cerca de 20 milhões de dólares de ressarcimento por perdas e danos. Ainda assim, o MÖTLEY CRÜE tem um contrato com a rede de lojas Wal-Mart para mais um disco de estúdio, pelo qual já receberam um adiantamento de 900 mil dólares.

E um empregado do Club Stereo em Southampton, Nova Iorque, onde Tommy Lee fez as vezes de DJ em 31 de agosto último, disse ao jornal americano New York Post que ele adora atuar como DJ e não pretende tocar em bandas novamente.

Em uma recente entrevista com o site Clubplanet.com, Tommy insistiu que estava "verdadeiramente fora do Rock... se eu tiver que sentar pra escrever uma canção, definitivamente vai ter que ter batidas, mas só aquele mesmo som de bateria, aqueles mesmos riffs batidões, e com isto eu fico meio que... ugh! Eu estou cansado dessa mesmice!"

Perguntado se havia algum aspecto em ser um DJ que o satisfizesse como músico que ele não possa ter em uma banda, Lee disse: "Sim, são os sons. Você senta ali e toca num show de Rock, e é alto e vibrante. Mas o som eletrônico bate tão mais forte e há algo sobre os graves (na música eletrônica) que me apavora! Se você for a um clube, você vai me achar em frente aos sub-woofers (risos). Isso é algo que eu consigo sendo DJ que não consigo tocando Rock, aquele baita grave e belo som. Aqueles sons não vêem de baterias ou guitarras, só podem vir de baterias eletrônicas ou sintetizadores! É um naipe completamente novo de sons que você não tem como obter com um grupo de Rock... Ouça, eu amo Rock. Mas, com o eletrônico, eu posso provar todos os sabores".


Traduzido de www.blabbermouth.net

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Rob Halford: "Ozzy é o Príncipe das Trevas!"

Durante uma recente conversa com OZZY OSBOURNE, BW&BK perguntou sobre metas que ele gostaria de atingir na vida - ele respondeu - "Eu gostaria de ter um álbum em primeiro lugar. Nunca tive um". "Black Rain" entrou na Billboard em terceiro.

E quando perguntado sobre o que sente falta em sua carreira, The Metal God (Rob Halford) disse o seguinte: "Nada. Eu penso que se você pode ainda fazer o que fazemos - nós estamos nisso, hasteando a bandeira do Metal por mais de três décadas, muito como Ozzy e o Sabbath fizeram. Somos bons companheiros. Todos nós passamos pelas mesmas experiências. Então apenas estar por aqui três décadas depois é uma prova de que sonhos viram realidade. Eu compreendo o que Ozzy diz. É como conseguir um anel da VH1 Rock Honors - significa muito pra mim. É uma afirmação, um reconhecimento. É realmente um gesto legal. A única maneira de estar em primeiro é pelas pessoas que te ajudam. E quando você alcança essa posição - de um ponto de vista da indústria - é como se você ganhasse um Oscar, um primeiro lugar, um disco de platina. É significante, mas pra mim Ozzy tem sido o primeiro desde sempre devido ao que ele é e o que faz. Por causa do sucesso de The Osbournes, eu penso que houve um momento de desvio do seu talento. Se você olhar para Ozzy pelo que ele fez no começo com o Sabbath, foi o máximo, foi algo notável. Ele tem esse jeito, uma voz única, um estilo único. Não há mais ninguém como ele. Eu penso que pela série The Osbournes, isso ficou desgastado".

"Então eu estava esperando pelo momento quando ele voltaria com um álbum de estúdio. Tenho certeza que ele sentiu-se realmente bem sobre isso. O último grande álbum foi 'No More Tears'. O importante é que ele fez outro álbum, e ele fez música nova. Ele parece fantástico, soa muito bem, e ele tem uma grande banda. É um importante momento pra ele como mentalizador da coisa fazer isso. Você não pode viver de passado até certo ponto. Você vive pelo que é capaz de fazer agora. Você realmente tem que continuar fazendo. E para alguém como Ozzy e o Priest, nós não precisamos mais fazer nada precisamos? Precisamos pra caralho. Porque precisamos fazer isso? Porque queremos fazer. Porque temos que fazer. Porque ainda somos guiados pelo desconhecido - 'o que há mais a ser feito que ainda não fizemos? Que música ainda não fizemos?' Enquanto esse desejo existir, penso que é o fundamental pra te manter no Metal, manter o Metal vivo. Uma vez que você parar, você começa esse retiro interno, estando ciente ou não. Não é saudável. Esse lance de ir parando começa a tomar conta e você fica descuidado e não faz tanto esforço. Se você manter-se, é notável o que você é capaz de fazer. E você também é guiado por seus fãs. Os fãs tem o mesmo desejo que você de continuar fazendo uma nova experiência no Metal".

Quando perguntado 'se você é o Deus do Metal, o que Ozzy é?', Halford respondeu: "ele é o Príncipe das Trevas!"

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Belphegor: "Não somos satanistas. Somos ateus."

O site romeno MetalHead.ro postou uma nova entrevista com os Black Metallers austríacos do BELPHEGOR, que comentaram sobre o retorno à Romênia e a necessidade de um novo baterista.

Pra começo de conversa, um show de vocês na Romênia foi cancelado há um ou dois anos por causa da igreja local. Agora vocês estão de volta, haverá um concerto de vocês na Romênia em outubro. Qual a sua opinião sobre isso?

"Bom, mal podemos esperar. Não foi uma situação em que nós fomos forçados a cancelar por qualquer igreja ou governo ou algo do tipo, foi um problema na formação da banda que nos forçou a cancelar o show. Mas agora nós estamos ansiosos para tocar. Gostaríamos de ir a todos os lugares, especialmente a lugares em que nunca tocamos, e a Romênia é um desses lugares".

Falando sobre a nova formação, e o novo baterista?

"Bem, é um baterista antigo retornando, mas ele só vai tocar no festival Party.San e depois sai de novo. É o baterista com quem gravamos o álbum 'Lucifer Incestus', ele vai tocar conosco aqui hoje e amanhã. Eu gosto dele, acho que é o melhor baterista que já tivemos, 'Lucifer Incestus' é o material mais rápido que já fizemos, ele é perfeito para o Belphegor, pena que ele saiu da banda".

Vocês já pensaram sobre algum substituto?

"Já, nós teremos um baterista contratado a partir da semana que vem, ele é bom mas não se encaixa no Belphegor. De qualquer forma, não vamos mais cancelar shows por causa de problemas de formação, tivemos sorte de encontrar esse cuzão, o cuzão novo. Não me entenda mal, ele provavelmente é ótimo, então os cancelamentos por causa de problemas de formação acabaram".

Por qual motivo gravaram canções em três idiomas diferentes no novo disco?

"Porquê não? Se você é familiar com nosso trabalho, saberá que sempre gravamos algo em Latim. Agora temos trechos em Alemão, Latim e Inglês. Nada de novo, supostamente se trata de uma blasfêmia pois Latim é o idioma da igreja. A idéia do disco é justamente desafiar a Igreja".

Mas por qual motivo apelar para o Satanistmo?

"Para alguns o Satanismo é uma religião, para outros uma filosofia, existe muita controvérsia sobre isto. De minha parte penso que isto não tem nada a ver com religião pois sou ateu. Se não acredito em Deus não posso ser simpatizante do Diabo. Quero que as pessoas leiam as letras e tirem suas próprias conclusões".

Leia e assista a entrevista completa neste link.

Kiss: "Indústria musical está morta", diz Gene

Gene Simmons, baixisa e vocalista do KISS, foi convidado do show de Dave Navarro na internet, Spread Entertainment, no dia 23 de agosto. O auge do programa foram os comentários de Simmons e Navarro sobre a atual situação preocupante da indústria da música.

Dave Navarro: Agora estamos conversando sobre a indústria da música e o status das coisas no momento, vocês (KISS) foram obviamente pioneiros no mundo do Rock, têm milhões de fãs ao redor do mundo, vocês acham que a situação da indústria mudou?

Gene Simmons: "Mudou, com certeza. O que mudou foi a indústria ao redor. Ainda é basicamente a mesma coisa - você tem pessoas que têm o que dizer. Se você é um rapper e faz isso com letras - porque não tem diferença entre 'Wild thing, you make my heart sing' (N.: coisa selvagem, você faz meu coração cantar - extraída da música "Wild thing" dos Troggs, que também era tocada ao vivo por Jimi Hendrix) - que é falada da mesma forma que um rapper faz. É uma mensagem diferente escrita por uma pessoa diferente para um público diferente. O que mudou é que não há indústria. Nós deixamos que a raposa entrasse no galinheiro e depois ficamos chocados que não sobraram mais ovos nem galinhas. Esses nerds de faculdade que acharam que mereciam baixar material sem pagar nada a ninguém arruinaram tudo para todos. Se você olha ao redor hoje em dia e não há indústria do disco, foi por causa desses caras, os mesmos que o METALLICA processou, nós vamos processá-los agora, nós vamos enfiá-los descarga abaixo. Qualquer um que ache que deva ter acesso a algo que me pertença merece entrar em guerra comigo. Esses caras arruinaram tudo para todos".

DN: E mesmo que você concorde com todo o esquema do iTunes, em que as pessoas podem pagar e baixar as músicas, ainda há muita gente fazendo downloads.

GS: "Tarde demais..."

DN: Eles fazem download de uma música porque não compram mais álbuns.

GS: "É tarde demais porque a indústria da música está morrendo pra encontrar um modo de sobreviver. Acabou, realmente acabou. Menos e menos bandas conseguem ganhar dinheiro fazendo músicas e têm que voltar para o jeito antigo, que é cair na estrada e tocar ao vivo".

DN: É aqui que eu noto que muitas bandas, minha última banda, pessoas próximas, não estão vendendo discos, porque não há um retorno imediato em vendas, não há um single de sucesso - e as companhias não liberam verba para financiar uma turnê.

GS: "Sim, mas quem foi que inventou que uma companhia tem que dar suporte a uma banda? Que tipo de lunático imagina isso? Imagine-se em um negócio em que você tem que dar dinheiro adiantado a uma banda. As companhias de disco foram os melhores amigos que você e eu já tivemos. Eles te dão um grande adiantamento e você nunca tem que devolver a grana. Se você perde a grana e tem prejuízo, nunca vai ter que devolver o dinheiro. Eles vão recuperar o dinheiro através da venda de discos e daí te pagarão royalties. Esse é o melhor amigo que você já teve. Daí eles têm que manufaturar o CD, promovê-lo, fazer propaganda e AINDA têm que colocá-lo em turnê e te pagarão para isso. Eles não vão participar do seu licenciamento, da sua venda de merchandising ou das entradas dos shows..."

DN: Hoje em dia eles têm um pedaço disso também - os novos contratos incluem merchandising...

GS: "Mas eles estão pagando para você. Porque você sabe o motivo pelo qual eles estão fazendo isso? Porque eles não estão mais ganhando dinheiro com discos. É fato consumado - a indústria do disco está morta".

Black Sabbath: reunião em 2008 ainda pode rolar

Há muitos rumores rolando sobre uma reunião do Black Sabbath original em 2008. Porém, nada disso está vindo dos membros da banda. O guitarrista Tony Iommi disse à Billboard.com que mesmo que “todos estejam falando” sobre a tão comentada volta, “ainda não há nada fechado. Está tudo muito no ar, então vamos ver o que acontece”.

Sharon Osbourne, mulher e empresária do frontman original, OZZY OSBOURNE, deu indícios no começo desde ano de que o Sabbath iria trabalhar junto novamente em 2008, e recentemente confirmou que ela e Ozzy “definitivamente estão falando com os caras”. Ela espera continuar as conversações quando Ozzy voltar da sua turnê pós-Ozzfest com Rob Zombie, e Iommi e o baixista Terry “Geezer” Butler terminarem sua turnê HEAVEN & HELL com RONNIE JAMES DIO.

Iommi disse que gostaria de ver qualquer reunião do Sabbath que envolva músicas novas. A formação original do grupo não lança um álbum de material inédito desde “Never Say Die!”, de 1978, apesar de ter incluído algumas canções novas no álbum ao vivo “Reunion”, de 1998.

“Já faz alguns anos que eu venho dizendo que acho que deveríamos ter feito um álbum há muito tempo atrás”, explica Iommy. “Seria legar fazer um, mas, de novo, temos a chance de fazer. Faz tempo que não escrevo um álbum com Ozzy, então temos que ver quanto vai levar, e o que vai envolver”.

Iommy diz que ele e Osbourne têm se falado ao longo dos anos, e que o cantor “vai muito bem”. “Ele pareceu bem quando falei com ele. Costumamos nos falar e perguntar um ao outro ‘Como você está?’”

Enquanto isso, a turnê do HEAVEN & HELL está se preparando para uma segunda parte, que começa dia 5 de setembro, com abertura de ALICE COOPER e QUEENSRYCHE. Nesse meio tempo, o grupo está divulgando o CD e DVD "Live From Radio City Music Hall", e Iommi e Butler admitiram que estão entusiasmados com a possibilidade de continuar com essa banda também.

“Poderia acontecer, mas não estamos planejando nada ainda”, diz Butler. “Sempre dissemos que seria só este ano e é isso. Mas se algo acontecer no futuro… quero dizer, eu nem sabia que isso ia acontecer há um ano atrás, então nunca diga nunca”.

Iommi completa: “Eu acho que provavelmente gostaríamos de fazer alguma coisa, seja um álbum ou o que for, porque é uma grande formação. Nós meio que mencionamos isso, mas não fomos a fundo com a idéia. Acho que no fim do ano provavelmente vamos tomar alguma decisão”.

Scorpions: Rudolf Schenker fala sobre "Humanity"

O guitarrista Rudolf Schenker, do legendário grupo alemão SCORPIONS, falou recentemente ao Rock Confidential sobre vários assuntos, incluindo o novo álbum, "Humanity - Hour 1".

Rock Confidential: Por que demorou tanto para que "Humanity - Hour 1" saísse nos Estados Unidos?

Schenker: "O problema foi que achar a companhia certa não é tão fácil. Nós mudamos de empresário nos Estados Unidos. Desmond também não quis que nada saísse cedo demais pois estava com medo de que o material vazasse para a internet. Tivemos que ser cautelosos. Quando finalmente assinamos um novo contrato de empresariamento eles tiveram que começar imediatamente. Eu odeio isso! Na minha mente o álbum sairia mundialmente em agosto ou setembro. Nunca é bom ficar esse lapso de tempo entre lançamentos em países diferentes porque há uma perda de poder de impacto e de momento em cada mercado. Os contratos já estavam assinados para lançar o álbum na Europa porque havia grandes shows e festivais que já estavam agendados. Nós fizemos a mixagem do álbum na estrada. Após terminarmos de gravar o álbum nós imediatamente tivemos que viajar para o palácio do Kremlin, como convidados de Putin. De lá fomos para os países Bálticos, Ucrânia e então tocamos no Cazaquistão. Tivemos que mixar o álbum pela internet! Tivemos que fazer downloads do álbum e de alguma forma tentar ouví-lo em um aparelho de som adequado, para que pudéssemos fazer nossas observações para Desmond online. Foi algo bem diferente!"

RC: Foi mais empolgante compor este álbum, já que vocês tiveram um enfoque bem diferente nas composições?

Schenker: "Claro. É muito importante. Uma vez eu li uma entrevista com BRYAN FERRY em que o entrevistador perguntou como foi gravar o novo álbum. Bryan respondeu, 'Ah, foi como sempre'. Essa é a pior coisa a se fazer, nada especial pode sair disso".

RC: Já que havia uma história envolvida, você compunha primeiro a música ou as letras para que se encaixassem à história?

Schenker: "Foi mais um trabalho de equipe. Alguém vinha com uma idéia e nós trabalhávamos todos juntos nela, a terminávamos e fazíamos com que ela soasse como os SCORPIONS".

RC: Algumas músicas dos Scorpions sempre foram bastante pessoais para algumas pessoas, especialmente canções como "Wind of Change". Você acha que tem músicas no "Humanity" com potencial para tocar as pessoas tão fundo?

Schenker: "Uma música que é bastante forte nesse novo álbum é a 'Humanity'. Ela tem a mesma qualidade de 'Wind of Change' - musical e liricamente - e tem uma mensagem. Se não mudarmos nosso modo de vida, poderemos terminar em uma situação terrível. A mensagem por trás do álbum e de todas as músicas é uma mensagem bem simples dos anos sessenta: 'Faça amor, não faça a guerra'. 'Humanity' é um chamado para que as pessoas acordem".

A entrevista completa (em inglês) pode ser lida neste link.