Sobre a turnê com MARILYN MANSON:
"Aparentemente nosso empresário tomou para si a tarefa de perguntar, algum tempo atrás, a respeito de uma turnê conjunta com MANSON, e quando eu digo 'um tempo atrás' pode ter sido mais que quatro anos - e eles disseram 'não.' Eles declinaram a oferta. Dessa vez o pessoal do MANSON o chamou e ele disse, 'Deixe-me discutir isso com a banda e te darei a resposta.' E essa é a história que me contaram... Minha primeira resposta foi, 'Uau, isso soa meio que interessante.' Isso deixaria uma noite interessante. É um chamariz, grande o bastante para atrair muitos tipos de pessoas e eu, sinceramente, acho que [a platéia] ficará dividida".
Sobre os fãs do SLAYER serem conhecidos por gritarem o nome da banda durante shows inteiros das bandas de abertura:
"Muitas bandas querem que nós façamos o encerramento, mas algumas preferem tocar por último, como na turnê do SLIPKNOT que nós participamos em 2004. Nós sempre achamos que a primeira banda pega o melhor horário, entende o que quero dizer? Todos estão prontos entre as oito e nove [da noite]. Não ficamos desconfortáveis por abrir para qualquer um, porque isso significa que eles terão de nos seguir. Não quero soar como um babaca, mas para nós, quem toca depois assina seu atestado de óbito. Mas acho que o Manson já tem algo preparado".
A respeito do fim do SLAYER:
"Bem, têm rolado alguns comentários [depreciativos] sobre se assistir um headbanger velho. E eu tenho que concordar. Acho que os STONES podem fazer isso, provavelmente sair e fazer o show deles até uns 80 anos de idade, mas isso não pareceria correto [para nós], entende?"
"Na verdade isso é bem desgastante. É por isso que não vejo como continuar depois de um certo tempo. Nós temos mais um álbum para lançar, que é nosso contrato com [o superprodutor Rick] Rubin e teremos que sentar e discutir o futuro. Mas não consigo me ver fazendo isso quando estiver em idade avançada".
A respeito de sua vida depois do SLAYER:
"Sempre fui o tipo de pessoa que vai na onda e aceita o que lhe é oferecido. Você meio que deixa a vida te levar e tenho sido afortunado o bastante por minha vida ter sido assim desde que me formei na escola. Depois da escola eu estava trabalhando e queria uma folga. Não me deram a folga, então eu saí".
"Lembro de quando o supervisor me perguntou, 'Bem, o que você vai fazer?', eu olhei pra ele e disse, 'Não sei. Vejamos onde a música me leva' Fui cabeça-dura e afortunado o bastante para conhecer uns caras que tinham a mesma visão e direção. A coisa mais difícil a fazer quando se trabalha com música é conseguir pessoas que pensem como você. Acredito que isso tem muito a ver com o motivo de chegarmos onde chegamos, porque compartilhamos a mesma visão".
"A oportunidade sacode sua cabeça e se mostra para você, que precisa ter a iniciativa de vê-la e seguir o que lhe está sendo oferecido. Fomos sortudos o bastante porque a oportunidade apareceu diversas vezes e fomos espertos o bastante para reconhecê-la e agarrá-la".
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