quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Músicos homenageiam Max Cavalera

A nova edição da Roadie Crew, traz, em parceria com a publicação argentina Jedbangers, uma entrevista especial com Max Cavalera. Além da matéria com o líder do SOULFLY, a revista brasileira chamou músicos renomados para uma homenagem a Max e ao SEPULTURA. Confira abaixo alguns dos depoimentos:

Lemmy Kilmister (MOTÖRHEAD)

“Max Cavalera é um homem muito importante. Ele, ao lado do Sepultura, foi o primeiro brasileiro no Metal a realmente tocar fora do Brasil e ganhar uma grande e fanática legião de fãs estrangeiros. Nós os conhecemos em 1991 quando tocamos juntos, e logo percebemos que eles eram arrogantes filhos da puta assim como nós!!! Desde então, tocamos com Max, Sepultura, depois o Soulfly, e aí SEPULTURA com Derrick Green nos vocais. Max e todos eles sempre fazem um show espetacular, e levam os fãs à loucura. O que mais pode ser dito? Saudações a eles e a vocês.”

Kiko Loureiro (ANGRA)

“Quando penso em Max Cavalera, penso em SEPULTURA e tudo o que esta banda sem precedentes no Brasil trouxe de bom para o nosso meio. Max e SEPULTURA mostraram ao mundo que aqui é possível nascer uma banda de estilo único, genuíno, brasileiro, com nosso canibalismo cultural, misturando as influências externas com nossa música. Mostrou que é possível, com muita luta, sair de sua cidade e caminhar para o mundo lado a lado com os grandes, americanos ou europeus. Foi um trabalho de ‘quebra pedra’, e hoje nós do Angra, Krisiun, Korzus, Torture Squad, e outras bandas que contam com prestígio fora do Brasil, usufruímos deste legado deixado por eles. Sempre quando falamos que somos uma banda de Metal brasileira, o olhar não é de espanto, como quem espera um sambista-capoeirista-boleiro tomando café e comendo banana. A expectativa é sempre de música criativa, inovadora e exótica. Agradeceremos eternamente à importância da história e das conquistas de Max e Sepultura.”

Vinnie Paul (HELLYEAH, ex-PANTERA, DAMAGEPLAN)

"Max é Metal! Tivemos o prazer de contar com SEPULTURA e Soulfly em turnês com o Pantera, e eles detonavam todas as noites. Max escreve letras fortes, e as interpreta com convicção e paixão. Seus riffs são destruidores, e ele sempre teve um som de guitarra fantástico. Em síntese, Max é um deus do Metal, que respira e vive este estilo todos os dias. Ele e suas bandas colocaram o Brasil no mapa do Heavy Metal mundial e trouxeram um novo toque tribal à cena. Então, aqui vai para Max: ‘Dente preto meu irmão’."

Mille Petrozza (KREATOR)

“Eu e Max nos conhecemos em 1985, e ele foi o meu primeiro grande amigo no Brasil. Naquela época o nome que ele utilizava era ‘Max Possessed’, e nos correspondíamos por cartas. Em um destes contatos, Igor desenhou e me enviou uma camisa do Sepultura. Jamais me esquecerei disso. Max ainda é um bom amigo, e não mudou em nada com o passar dos anos em relação à sua simplicidade. Sempre que nos encontramos em festivais, conversamos, lembramos dos velhos tempos, e nos divertimos. É muito bom reencontrá-lo. Max é um dos músicos mais criativos e humildes do Metal. Uma lenda viva.”

Kelly Shaefer (ATHEIST, NEUROTICA, UNHEARD)


"Max Cavalera é uma lenda viva, facilmente um dos artistas mais influentes do Metal. Quando nos encontramos pela primeira vez durante as gravações de 'Beneath The Remains', tive a felicidade de trabalhar com ele em uma música chamada 'Stronger Than Hate'. Escrevi algumas letras, e o ajudei na pronúncia, porque naqueles tempos ele não falava inglês nem de perto bem como o faz atualmente. Quando ouvi o resultado daquele disco, pirei com a qualidade da música do Sepultura. Eles tinham ótimos riffs, uma bateria muito pesada e intensa, e essas características unidas eram notáveis. Acho que desde então, Max influenciou muitas e muitas bandas, e vários grupos da atual cena Metal devem uma gratidão enorme a ele. Tenho total respeito por Max e suas bandas, inclusive o Soulfly. Tiro o meu chapéu a ele.”

O artigo também traz depoimentos de Vitor Rodrigues (TORTURE SQUAD), L.G. Petrov (ENTOMBED), e David Vincent (MORBID ANGEL).

Na entrevista, Max Cavalera fala de reunião com o SEPULTURA, questões judiciais acerca do uso do nome da banda, sua relação com a bandeira do Brasil, dificuldades com a imprensa brasileira, sua prisão no Hollywood Rock de 1994, o governo Lula, a carreira e o futuro do SOULFLY, a cena do Metal brasileiro nos anos 80 com DORSAL ATLÂNTICA, OVERDOSE, VULCANO, etc., e o reencontro e o novo projeto com o irmão Igor Cavalera.

Stay Heavy!

2 comentários:

Anônimo disse...

depois do matador "KILL"Mr. dar aquela puxada quem sou eu reles qualquer p falar mal, mas eu tive a oportunidade de sentar e tomar uma breja ao lado do doidão 'Max', e posso afirmar q o q os outros (sepultura members) têm de arrogantes o max tinha de cara simples, q valoriza uma conversa de buteco e outros aditivos criativos...
se o kra ñ fosse tão legitimamente "metal" ele seria um bicho grilão de mão cheia...

w.

ps: tradução p as novas gerações
bicho grilo = hippie br.

Anônimo disse...

Aê, mto massa mesmo, essa homenagem dos Músicos ao Max, como jah disseram, kem sou eu, rélis mortal, depois do grande Kill Mister

mto fodões os caras

Sucesso pra eles tudim, e eh claro, pra os Organizadores do Metal CN

fikem na paz vcs tudim

abração pra todos