sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Zombie: "gravadoras, dinossauros aguardando a morte"


Na edição de março de 2008 da revista Metal Edge, Rob Zombie descreve uma imagem desoladora do futuro da indústria da música, insistindo que as gravadoras são "dinossauros gordos que ganham demais" que "não existirão mais" daqui a alguns anos. Falando sobre seu novo álbum, "Zombie Live", ele dá início a uma avalanche intimidante de ódio durante toda a entrevista.

"Eu acho que as gravadoras são dinossauros aguardando a morte, que estão pastando", diz ele. "Todas elas têm uma atitude derrotista. É por isso que em alguns anos, elas não existirão mais. O engraçado é que durante anos elas têm lançado porcarias, e culpado os artistas. 'É culpa dos artistas'. Mas não é culpa dos artistas. As pessoas amam música. Sempre amaram e sempre amarão - elas querem mais música agora do que em qualquer outro momento de suas vidas. Seja através do Guitar Hero ou de seus iPhones, ou qualquer outra coisa - as pessoas são loucas por música. Mas as gravadoras estão sempre culpando os artistas: 'Oh, não é o single correto. Oh, não é o álbum correto. Oh, não é isso, não é aquilo'. Quer saber? Elas estão cheias de merda. Elas apenas ganham demais e são preguiçosas, está tudo desabando em volta delas. Mas a arte não. Há mais turnês que nunca, os shows estão maiores que nunca, a platéia está mais louca que nunca, os fãs são mais jovens que nunca; não há falta de demanda por música, ou bandas, ou qualquer outra coisa. Apenas as gravadoras são estes dinossauros gordos que ganham demais. Elas morrerão. A música não".

Ele continua: "O problema com a indústria da música é que ela quer imitar a indústria cinematográfica. A indústria cinematográfica é muito focada no fim-de-semana de lançamento - sabe, um filme será lançado, e eles conseguem imediatamente dizer, ao final do dia de lançamento, se será um sucesso ou não. Eles transformaram isso numa ciência. Com 'Halloween', no fim do dia de lançamento, eles me disseram como seria - na verdade, a estimativa acabou sendo menor do que realmente faturou. Mas na hora eles conseguem dizer se será um tremendo sucesso ou não. Mas com uma gravação, você costuma trabalhá-la. O primeiro álbum do WHITE ZOMBIE foi feito com a Geffen, e acabou ganhando dois discos de platina. O primeiro single não deu certo, mas eu sabia que era um hit. Continuamos trabalhando nele - Eu fiz com que eles relançassem 'Thunder Kiss 65' três vezes. E adivinha? Na terceira vez que eles relançaram e trabalharam-na um pouco, foi um hit. Mas agora, com essa nova filosofia - como no [recém lançado] álbum ao vivo [de ROB ZOMBIE], eles lançam, trabalham uns cinco minutos nele, e dizem 'fizemos nossa parte'. Bem, o que você esperava? É uma profecia previsível. Ele dizem 'ninguém compra CDs', então eles não estão nem aí pra vendê-los".


Fonte:

www.whiplash.net

Andre Matos com vocalista do Moonspell na Grécia


ANDRE MATOS fará uma apresentação acústica no Revenge Rock Club, em Atenas, Grécia, na quarta-feira, 27 de fevereiro. O vocalista Fernando Ribeiro (MOONSPELL) se juntará a Matos em uma música. Esse evento, organizado pela edição grega da revista Rock Hard, começa às 10 da noite. Confira o poster acima da matéria.

Matos recentemente assinou contrato com a SPV para o lançamento europeu de seu álbum solo de estréia "Time To Be Free", previsto para 25 de fevereiro de 2008 (três dias antes na Alemanha). O CD - que saiu no Japão em 22 de agosto via Avalon/Marquee Inc. - foi produzido por Roy Z (BRUCE DICKINSON, HALFORD, JUDAS PRIEST) e Sascha Paeth (KAMELOT, EDGUY, RHAPSODY, FREEDOM CALL) entre novembro de 2006 e fevereiro de 2007 no Ultra Sonica and Brainless Brothers Studios em São Paulo e no Gate Studio em Wolfsburg, Germany.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Slayer: Araya fala sobre nova indicação ao Grammy



Com pelo menos um pé plantado firmemente no inferno, os membros da "National Academy of Recording Arts & Sciences" indicaram pela terceira vez o SLAYER, reconhecidamente os reis do extremo Speed/ Thrash/ Punk-Metal, para concorrerem ao Grammy. A música "The Final Six", da edição limitada de "Christ Illusion", foi indicada para a categoria "Melhor Performance de Metal".

"The Final Six", composta pelo baixista/vocalista Tom Araya e pelo guitarrista Jeff Hanneman e produzida por Josh Abraham, é um olhar arrepiante em um hipotético final do mundo. A música estreou em julho como "Single da Semana" no MySpace e desde então já foi tocada por volta de 750.000 vezes, um número impressionante para uma música que não teve divulgação comercial.

"Quando eu fiquei sabendo disso, eu achei que tinha alguém me pregando uma peça", disse Araya. "Mas obviamente nós deixamos nossa marca na indústria. As pessoas de níveis superiores perceberam o que fizemos, o que é excelente".

As duas indicações anteriores do SLAYER ao Grammy foram para "Disciple", música do álbum "God Hates Us All", de 2002, e para "Eyes Of The Insane", do ano passado, que lhes rendeu o prêmio.

Após a passagem de ano, o SLAYER planeja começar a trabalhar em material para seu décimo-primeiro álbum de estúdio, com previsão de lançamento para 2008, e conseqüentemente uma turnê mundial para promovê-lo.

"Eu estou animado para ver pra que lado o material novo irá, como irá soar, como será a experiência de compor e gravar desta vez", disse Araya. "Tenho certeza de que vai ser como foi o processo de 'Christ Illusion' - grande!"

Lemmy: "as pessoas se tornam melhores quando morrem"


Incomoda-lhe o fato de que o Metallica conseguiu fama e fortuna e o Motörhead não?

Lemmy: "É simplesmente uma questão de sorte marcada. Você tem que estar no lugar certo e na hora certa. Chegamos atrasados demais para a primeira invasão britânica e cedo demais para a segunda".

Você se tornou mais popular nos Estados Unidos por ser Lemmy do que pelo Motörhead em si.

Lemmy: "Sou grato pelo que tenho, não reclamo. Acho que me tornei mais popular por não decepcionar as pessoas. A pior coisa é você admirar alguém e essa pessoa lhe desapontar. Você vai conhecer alguém pensando que é uma pessoa excelente e ela se revela como alguém completamente idiota, isso é horrível".

Nem Motörhead nem Lemmy fizeram concessões.

Lemmy: "Concessões são idiotas. A mais divertida foi quando tentaram fazer com que cortássemos o cabelo. Um empresário antigo achava que poderíamos alcançar uma audiência maior se fizéssemos isso. Disse 'então é isso, acho que não vamos alcançar uma audiência maior'".

Você acompanhou o início da Blizzard of Ozz.

Lemmy: "Foi a turnê em que conheci Ozzy. Eles eram uma banda melhor que o Sabbath. Sabia que seria assim, pois nunca gostei do Sabbath. Realmente gostei de Ozzy com a Blizzard of Ozz".

Você viu talento em Randy Rhoads?

Lemmy: "As pessoas se tornam melhores depois de mortas, essa é a verdade. Veja Buddy Holly e Stevie Ray Vaughan, ninguém dava a mínima pra eles quando estavam vivos. Eram apenas caras que tocavam guitarra. De repente eles morrem e tornam-se grandes influências. Isso é uma besteira. Não estou dizendo que Randy não era bom, pois ele era, mas a morte aumenta as coisas. Randy era um cara baixinho, direito e humilde".

Como você pode estar no mundo dos negócios musicais e não se importar com vendas e paradas de sucesso?

Lemmy: "Isso é o que está errado no rock n’ roll, cara. Há muitos músicos que se tornam homens de negócio. Se você é um músico deveria se preocupar em contratar advogados competentes para cuidar da burocracia e cuidar só da música".

Há algum tipo de música que você não suporta?

Lemmy: "Hip-hop. Acho que é a pior música que os negros já fizeram. Entrei nessa vida por causa dos discos feitos por negros. Comecei com o blues, passei para Chuck Berry e depois os discos da Stax Records e da Motown. Hip-hop é uma continuação dessa tradição? Acho que não. Mataria por Little Richard, ele fez o melhor rock de todos os tempos".

Você se deu bem com o sexo oposto. Qual o segredo?

Lemmy: "Não pare de falar, envolva-as e seja cavalheiro. Seja um cara correto, já que as garotas conhecem muitos caras errados. Sempre fui assim, Hendrix também. Ele sempre puxava as cadeiras para as garotas e eu também faço isso. Algumas feministas extremas consideram isso uma padronização, mas eu não vejo as coisas assim. São apenas boas maneiras. As que reclamam são barangas feiosas que não conseguem sequer um encontro".

Você veio da Inglaterra para a América. Isso lhe dá uma visão diferente das coisas. O que você pensa sobre as eleições presidenciais que se aproximam?

Lemmy: "Melhor não dar minha opinião ou serei preso amanhã. Acho o que você acha, o homem é um desastre e não há ninguém para substituí-lo. Não há uma aposta melhor. Acho que os americanos confiam demais. Confiaram que Bush faria um bom trabalho e ele não fez. Muitas pessoas não querem admitir que erraram. A América é controlada por extremos. Ou você é extremamente violento, ou extremamente liberal ou extremamente religioso. Esses diferentes lados nunca se relacionam. A América é muito certa de si, pois todo mundo vem pra cá dos mais variados lugares. É a nação mais poderosa do mundo e apenas um cara controla esse poder. Ir para o Iraque é como ir para o Vietnã. Dois mil garotos não vão mais voltar para casa porque Bush queria petróleo. Agora ele tem e o preço do gás subiu. Tenho certeza que ele está ganhando muita grana com isso. Acho que todos os políticos são uns idiotas. Lembro quando Harold Wilson foi eleito primeiro-ministro na Inglaterra em 1966. Fui vê-lo em uma audiência pública em Manchester e lembro de pensar 'que cara mentiroso!' enquanto ele falava. Notei que não havia em quem votar, apenas votar contra quem você não queria. Quando se tem que escolher o menos pior não é um bom sinal. Você precisa de alguém em quem possa acreditar e que irá justificar essa crença. Kennedy foi o último bom presidente. Olhando para trás, Clinton não era de todo ruim".

Minha grande decepção com Clinton foi que ele poderia ter pego algo melhor que Mônica Lewinsky.

Lemmy: "Exato. Kennedy pegou a Marylin Monroe. Isso diz tudo".

Iron Maiden : entrevista com Bruce em site indiano



Os shows do Iron Maiden são caracterizados por energia, vibração e volume. Qual o segredo da banda para shows tão enérgicos?

"Bem, na verdade é um equilíbrio delicado, já que o show tem que essencialmente focar na música, e não em um monte de fogos e luzes. Sim, nós fazemos um espetáculo; acho que isso vem da antiga mentalidade teatral de mandar a audiência pra casa feliz e meio que boquiaberta com o que viram".

"Uma coisa que eu não suporto é ver artistas tocando música altamente energética e simplesmente olhando para seus sapatos. Não faz sentido pra mim. Mas nós sempre nos certificamos de não ir muito longe e deixar que o show seja mais importante que nós; nós nunca deixamos a atenção do público longe da banda por muito tempo. O show nunca deve ser maior do que o artista que está se apresentando, isso prejudica a experiência musical. Eu não quero me apresentar para uma audiência que está olhando para uma tela de TV ou alguns fogos de artifício".

Como vocês superam conflitos de criatividade quando estão compondo?

"Nós não temos muitos conflitos. Até mesmo os guitarristas resolvem a maioria das coisas entre si mesmos, e não há ego entre eles. O processo de composição é bem democrático também, no qual todos nós nos reunimos algumas semanas antes de ir para o estúdio e gravar um álbum novo. Nós ouvimos as idéias de cada um dos outros e então juntamos todas as partes para chegar ao resultado final".

Essa é sua segunda visita à India. O que o fascina sobre o país?

"A Índia é um lugar enorme, então como nós simplesmente não podemos fazer uma grande turnê pelo país, nós queríamos voltar o mais rápido possível. É simples, se nós tocamos em um país que ama nossa música, nós vamos voltar. A Índia é um lugar ativo e vibrante, e apesar de ser um pouco chocante quando você entra em uma cultura completamente diferente, eu achei o lugar muito amigável e o povo muito respeitoso".

Max e Igor Cavalera falam sobre Cavalera Conspiracy



"O CAVALERA CONSPIRACY está a um passo de ser solto", diz o vocalista/guitarrista Max Cavalera (SOUFLY, ex-SEPULTURA). "Você prende um monstro por dez anos e depois o solta. É explosivo, e nós esperamos um longo tempo para que esse monstro fosse solto".

É verdade. A espera acabou. E a hora é agora. Muitos disseram que nunca aconteceria, que Max e Igor Cavalera, os irmãos brasileiros e visionários que formaram a banda Metal revelação SEPULTURA em 1983, não se reuniriam para fazer música eletrizante juntos novamente. Apesar de terem passado 12 anos separados, o fato inevitável permanece: Max e Igor compartilham sangue e são almas gêmeas musicais. O tempo separados alimentou o crescimento musical, levando à mágica metálica inspirada no novo. Logo, o CAVALERA CONSPIRACY nasceu. Enquanto o CAVALERA CONSPIRACY e seu debut pela Roadrunner Records, "Inflikted", pode parecer o mais próximo que chegaremos de uma reunião do SEPULTURA, não se engane. O CAVALERA CONSPIRACY é um monstro maníaco e indomável por si só, com suas próprias regras.

Igor resume a conexão musical deles simplesmente dizendo, "Não precisamos falar. Nos olhamos e sabemos. Com um olhar sabemos se estamos indo na direção certa". Essa é a clareza do entendimento deles.

Max continua: "Foram mais de dez anos não se vendo ou falando um com o outro de forma alguma, o que é um tempo longo demais. Isso foi o que tornou a coisa mais especial quando finalmente aconteceu. Enquanto estávamos trabalhando juntos eu ficava pensando sobre a última vez que o vi, eu estava em um ônibus, depois do meu último show com o SEPULTURA na Brixton Academy. E agora eu o pego no aeroporto em Phoenix. Foi pesado e emotivo". Obviamente todos aqueles sentimentos, junto com anos de história musical, vieram à tona e uma vez que a relação pessoal foi restabelecida, a musical começou a tomar forma.

As primeiras sementes da reunião Max/Igor foram plantadas quando o duo tocou junto no show D-Low Memorial, um evento beneficente anual para o enteado assassinado de Max. "Eu estava tocando com Igor em um show que tem muito significado," Max admite. "Nós tocamos 'Roots' e 'Attitude', que é uma música que escrevi com Dana. Daquele ponto em diante não consegui me segurar. Eu sabia que queria gravar com ele de novo. Eu não tive um projeto desde NAILBOMB, o que faz muito tempo. Igor amou a idéia. Sem um nome, eu apenas escrevia músicas o dia todo. Nós tínhamos de encontrar músicos e nos preparar para que pudéssemos compor um disco foda". Igor possui memórias agradáveis semelhantes daquele show e sentimento: "Uma vez que tocamos a primeira nota, era como se uma bomba tivesse caído no palco. Daquele momento em diante eu sabia que precisávamos fazer algo musical juntos".

Igor continua, "Nos reunimos como uma família primeiro. Naturalmente a música veio em seguida. No início não tínhamos idéia de que faríamos música de novo. Eu tenho meu próprio projeto novo e isso toma muito do meu tempo. Eu não tinha planos de voltar a fazer um projeto de Metal. Mas ao mesmo tempo foi natural tocar novamente com Max". Max, por sua vez, compara a situação ao "Poderoso Chefão III", dizendo, "Assim que Al Pacino pensou que estava fora, sua família o trouxe de volta à parada! Foi isso que eu fiz: eu o trouxe de volta".

Os irmãos recrutaram o guitarrista Joe Duplantier, do GOJIRA, para tocar baixo. O guitarrista Marc Rizzo, que toca guitarra na banda principal de Max, SOULFLY, foi convocado para tocar guitarra. A dupla propositalmente escolheu músicos emergentes porque eles não queriam se desviar da música. "Não queríamos grandes nomes," diz Max. "É sobre eu e Igor nos encontrarmos. É sobre a música. Nós encontramos bons músicos sem pretensão que queriam entrar no estúdio e apenas detonar."

Uma vez que a gravação se iniciou, Max trouxe um punhado de músicas que ele escreveu. A de abertura, "Inflikted", é um hino premente e Thrash feito para os moshpits mais violentos, enquanto "Sanctuary" tem um toque clássico da era "Beneath the Remains" do SEPULTURA. Max diz, "Eu trouxe as faixas para os estúdio sem a fúria. Igor colocou sua 'batera de trovão' em cima e elas viraram algo diferente!" Apesar de Igor ter saído do SEPULTURA e estar trabalhando em seu projeto de música eletrônica, aquele sentimento familiar correu em suas veias quando ele sentou para gravar a bateria. "Não tínhamos pressão sobre nós. A coisa mais importante é que estávamos felizes no estúdio; nós trabalhamos bastante e foi muito divertido. Isso se traduz em música," diz Igor.

Quando o disco estava terminado, Max sabia que eles haviam recapturado a mágica. "Meu irmão faz a bateria soar como trovão como ninguém. Não são muitos músicos que pegam as baquetas e mudam o som e personalidade da bateria, mas ele consegue. É de amedrontar." Enquanto as comparações com SOULFLY e SEPULTURA irão indubitavelmente surgir, ambos os irmãos afirmam que o CAVALERA CONSPIRACY é diferente porque seus gostos e influências cresceram ao longo dos anos. Há menos nuances world em "Inflikted", mas ele é tão perigoso quanto os outros, graças à atitude "foda-se tudo". "Por que eu tenho ânsia de vômito quando escuto isto? Eu não quero saber", diz Max.

De acordo com Igor, o equilíbrio entre velho e novo em "Inflikted" é o que ele adora, e ele acha que os metaleiros ao redor do mundo terão a mesma visão. "Quando eu escuto o disco, ele soa old-school, mas novo de uma maneira própria," diz ele. "É uma mistura de ambos os mundos. Nós escutamos muita coisa diferentes durante o tempo separados. Aqui, cada um de nós teve sua contribuição, então ele saiu diferente do que fazíamos antes."

Resumindo a química pessoal, que é palpável na explosiva "Ultra-Violent", "Bloodbrawl", e no ataque über-thrash "Terrorize" (antiga "Holy Poison"), Max diz, "Eu sou louco. Eu costumava beber. Eu falo. Ele é quieto. Ele nunca bebeu antes. É essa combinação estranha que se torna letal junta. Ou você ama ou odeia, mas não pode ignorar. Somos como uma bomba".